Singularidades do tornar-se etnógrafo a partir de uma etnografia com crianças indígenas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i32.44091

Palabras clave:

etnografia, infância, Pataxó, aprendizagem

Resumen

Este artigo pretende discutir as singularidades da pesquisa etnográfica com crianças e discute as nuances da aprendizagem do método etnográfico. Tais questões são fruto de uma pesquisa de mestrado realizada com as crianças Pataxó em uma das aldeias dessa etnia, nas proximidades da cidade de Carmésia, em Minas Gerais, Brasil. O propósito deste estudo foi revelar os processos de sociabilidade e aprendizagem dessas crianças em suas vivências cotidianas. Ao debruçar-se sobre essas aprendizagens, pôde dar-se conta das aprendizagens nas quais o pesquisador também estava envolvido. Assim como as crianças Pataxó, o investigador não precisou de alguém que deliberadamente pretendesse ensinar-lhe o fazer etnográfico. Apesar das leituras imprescindíveis e incessantes buscas por fontes de aprendizado do método, a assunção desse saber se concretiza na relação simbiótica e imprevisível entre o pesquisador e o campo. Neste texto, compartilham-se alguns pensamentos sobre o tornar-se etnógrafo fazendo etnografia com crianças.

Biografía del autor/a

Luciano Silveira Coelho, Universidade do Estado de Minas Gerais, Departamento de Ciências do Movimento Humano, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Mestre em Lazer pela UFMG. Professor do Departamento de Ciências do Movimento Humano (DCMH), da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e líder do grupo de pesquisa Ciranda

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Publicado

2022-06-03

Número

Sección

TEMAS SOBRESALIENTES