As expressões subjetivas de adolescentes autores de atos infracionais
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v1i37.56766Palavras-chave:
adolescentes, medida socioeducativa, Plano Individual de Atendimento, ato infracionalResumo
O presente artigo surge como resultado de uma pesquisa que investigou as expressões subjetivas de adolescentes inseridos em um Centro Socioeducativo de Internação. Utilizou-se como metodologia os pressupostos da Epistemologia Qualitativa para compreender a Subjetividade Humana. O acesso às informações ocorreu por meio de indutores de estímulo às dinâmicas conversacionais – roteiro de entrevista semiestruturado – e análise documental do Plano Individual de Atendimento (PIA). Os resultados demonstraram que os sentidos subjetivos experimentados pelos adolescentes acerca do ato infracional foram: (a) sentimentos de nervosismo, tristeza e arrependimento, (b) processo de naturalização dos atos e (c) o comprometimento com a prática infracional, ou seja, a responsabilização pelo ato. Podese concluir, de forma geral, a importância de considerar o PIA como um instrumento indutor da expressão simbólica do adolescente, contribuindo tanto para a efetivação do princípio da individualização da medida socioeducativa quanto para o seu processo de ressocialização na sociedade.
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