
O canto de Eliane Potiguara em Metade cara, metade máscara
Resumo
O presente artigo se propõe a investigar as contribuições da publicação de Metade cara, metade máscara para a literatura contemporânea brasileira. Atualmente vive-se um movimento de valorização dos textos de autoria indígena, fato que ocasiona a necessidade de se olhar para a trajetória construída por Eliane Potiguara e sua poesia. Sob a luz do conceito de entre-lugar, de Silviano Santiago, pode-se compreender o lugar no qual a poética de Eliane Potiguara se inscreve e traçar um panorama do que constitui a poesia indígena na contemporaneidade.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ALMEIDA, Maria Inês de. Desocidentada: experiência literária em terra indígena. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
CESARINO, Pedro de Niemeyer. Poética do xamanismo na Amazônia. São Paulo: Perspectiva/FAPESP, 2011.
ESTES, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
JECUPÉ, Kaká Werá. Todas as vezes que dissemos adeus. São Paulo: Triom, 2002.
MATOS, Cláudia Neiva de. “Textualidades indígenas do Brasil”. In: FIGUEIREDO, Eurídice (org.). Conceitos de literatura e cultura. Juiz de Fora: UFJF, 2012.
MONTAIGNE, Michel de. Dos canibais. Organização de Plínio Junqueira Smith. São Paulo: Alameda, 2009.
POTIGUARA, Eliane. Metade cara, metade máscara. Lorena: DM, 2018.
RISÉRIO, Antonio. Textos e tribos; poéticas extraocidentais nos trópicos brasileiros. Rio de Janeiro: Imago, 1993.
SANTIAGO, Silviano. “O entre-lugar do discurso latino-americano”. In: SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos, ensaios sobre dependência cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
DOI: https://doi.org/10.35520/flbc.2019.v11n21a24689
Apontamentos
- Não há apontamentos.

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
A revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea utiliza Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.