Uma análise do feminismo para além do binarismo em “Enquanto meus pés balançam”, de JeisiEkê de Lundu
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2019.v11n22a24410Keywords:
gênero, binarismo, representação, heterossexualidade compulsória.Abstract
O presente artigo trata a respeito da construção discursiva da identidade de gênero para além do binarismo, buscando entender como o constructo ideológico torna invisíveis as identidades de gênero inadequadas ao modelo ditado pela heterossexualidade compulsória do desejo. Tendo como corpus literário o poema “Enquanto meus pés balançam”, de autoria de Jeisiekê de Lundu, intenta-se compreender como a matriz cultural que torna não inteligível e, portanto, fora do campo da representação, a identidade de gênero que não decorre nem do sexo, nem do gênero. Para tanto, utiliza-se como arcabouço teórico: Simone de Beauvoir (1980), Célia Amorós e Ana de Miguel Alvarez (2010), Judith Butler (2014), Pierre Bourdieu (2000), entre outros.
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