Leonardo Gandolfi, cafona de vanguarda

Autores

  • Filipe Manzoni Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2016.v8n16a17320

Resumo

O longo debate sobre a tensão entre vanguarda e kitsch é resumido neste texto com base em ideias de Clement Greenberg, Jesús Martín-Barbero, Peter Bürger e outros autores. A pavimentação teórica leva à poesia do carioca Leonardo Gandolfi, apresentado como “cafona de vanguarda”. O aparente paradoxo da curiosa expressão se desfaz na lida com os poemas, expostos no tocante à recriação de fragmentos do universo da música dita brega. Exigente de consciência literária, a operação rende versos que, belos em si, promovem desde a aproximação entre vida e arte até a articulação entre cita e trauma.

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Publicado

2018-05-27

Edição

Seção

Ensaios