ARMANDO FREITAS FILHO: “Minha grande façanha intelectual foi me encantar com Bandeira, mas preferir Drummond, quando tinha 15 anos”.

Autores

  • Angelo Gomes Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Dau Bastos Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Mariana Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2012.v4n7a17353

Resumo

Armando Freitas Filho desenvolve seu trabalho com uma regularidade que lhe possibilita garantir que dedica três anos a cada livro: dois escrevendo-o e um reescrevendo-o e cotejando-o com a poesia alheia e com a sua própria. Os primeiros volumes foram pagos do próprio bolso e, merecedores das melhores críticas e do carinho dos amantes da boa poesia, pavimentaram o acesso a grandes editoras.

Nada disso, porém, instaura tranquilidade ou acomodação. Ao contrário, escrever se torna um desafio crescente, que Armando enfrenta com rigor de literato e vigor de atleta. Se lê prosa para descansar (carregando pedras), devora poesia e ensaio com uma aplicação de aprendiz. Absorve continuamente as lições deixadas por Bandeira, Drummond e João Cabral, mantém uma profícua interlocução com poetas mais novos, nutre amizade com os maiores críticos em atividade e passa várias horas ao dia labutando como um operário da palavra.

Em sua casa no bairro carioca da Urca, recebeu Angelo Gomes, Dau Bastos, Eucanaã Ferraz e Mariana Ferreira para uma longa conversa durante a qual desfiou vivências, descobertas e reflexões.

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Publicado

2012-06-30

Edição

Seção

Entrevistas