CLAUDIA ROQUETTE-PINTO: “É impossível verbalizar o que realmente interessa”.
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2012.v4n7a17354Resumo
Claudia Roquette-Pinto integra o reduzido rol dos artistas contemporâneos a manter a metafísica como horizonte. Em vez de se enredar na teologia, porém, encara a impossibilidade de dar conta do inefável como estímulo para aprofundar a lida com a linguagem, instada a conectar o etéreo e o corpóreo, a especulação filosófica e a carga cotidiana.
Afeita ao diálogo com escritores e poetas, Claudia incorpora trechos alheios a seu próprio texto, por vezes criando poemas que impressionam pela singularidade com que harmonizam múltiplas vozes. Igual abertura demonstra em relação a outras artes, que aproveita como motivo ou inspiração, ao mesmo tempo que as pratica com a intensidade com que faz poesia.
Sua condição de criadora multimídia talvez explique um charmoso desprendimento que a leva a cogitar de um dia parar de escrever. Tranquiliza-nos o fato de seus livros se mostrarem cada vez mais trabalhados e serem acolhidos com crescente entusiasmo pela crítica.
Sobre eles a poeta falou em sua casa, onde Dau Bastos, Eduardo Coelho e Lucas Magdiel estiveram numa noite especialmente chuvosa, propícia ao intimismo das conversas mobilizadoras.Downloads
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