EVANDO NASCIMENTO: “Não desprezo o mercado, isso seria ingênuo, mas creio que a relação deve ser sempre crítica e desconfiada, sob o risco de trituração pela máquina”.

Autores

  • Ana Chiara Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Antonio Cicero
  • Godofredo de Oliveira Neto Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Karl Erik Schøllhammer Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2014.v6n11a17376

Resumo

Evando Nascimento respondeu as perguntas de seus quatro interlocutores por escrito, na ordem em que foram chegando, invariavelmente com erudição e inteligência. A incrível marca de dezenas de laudas se soma ao aspecto de alentado memorial para fazer pensar que o autor colocou em xeque mais um gênero, agora para caracterizar plenamente a entrevista como literária.

As pesquisas e análises -- como aquelas que renderam livros dedicados, respectivamente, a Clarice Lispector e Jacques Derrida --, a coordenação da Coleção Contemporânea, o hábito de escrever bem mais do que publica, o desenraizamento como meio caminho para o cosmopolitismo, tudo é matéria de uma constelação temática que, abordada com didatismo e dissecada em bom texto, configura-se um todo articulado e resplandecente.

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Publicado

2014-06-30

Edição

Seção

Entrevistas