RICARDO LÍSIAS: “Não precisa acreditar no que digo. E nem acho que deva”.

Autores

  • Ingrid Brioso Rieumont Universidade de Princeton, EUA
  • Lara Norgaard Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Márcia de Castro Borges Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2018.v10n19a19622

Resumo

Nesta entrevista, realizada em 2016 na Universidade de Princeton, Ricardo Lísias comenta a turbulência que atingiu o Brasil e sua própria obra. Com a sinceridade que o caracteriza, critica desde o uso de argumentos supostamente democráticos para apoiar o golpe contra Dilma Rousseff até o cerceamento da liberdade de criação artística. Acrescente-se que o fato de se encontrar numa instituição universitária tampouco o impede de manifestar desacordo em relação ao tratamento que certos especialistas dispensam às narrativas rotuladas de autoficção.

A riqueza da conversa se deve também à pertinência das perguntas formuladas por Ingrid Brioso Rieumont (doutoranda no Programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Princeton), Márcia de Castro Borges (doutora em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM) e Lara Norgaard (assistente de ensino de Inglês na Universidade Estadual de Londrina, UEL). Conhecedoras da obra de Lísias e das grandes questões que a literatura se coloca na atualidade, as entrevistadoras o estimularam a falar sobre os nexos quase sempre problemáticos entre ética e estética, a recepção de textos ficcionais em diferentes latitudes, a relação dos escritores brasileiros com o restante da América Latina e a Europa, além de outros assuntos igualmente palpitantes.

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Publicado

2018-06-30

Edição

Seção

Entrevistas