Contornos de <i>A palavra nunca</i>: o gênero conto em Eric Nepomuceno
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2019.v11n21a23908Palavras-chave:
Eric Nepomuceno, conto, morte, ficção.Resumo
Desenredando os procedimentos daquilo que faz um conto ser um conto e empenhando-nos em trazer à baila uma parte da literatura contemporânea que quase não tem visibilidade, analisaremos neste trabalho três contos de Eric Nepomuceno publicados no livro A palavra nunca (1985): “Telefunken”, “O último” e “Um senhor elegante”. Para isso, será necessário transitar pelos escritos de Julio Cortázar, uma vez que o escritor e crítico argentino contribuiu de forma contundente para a compreensão desse gênero literário cuja forma gera grande debate. Os questionamentos sobre o conto levantados por Nádia Battella Gotlib também serão trazidos para discussão. Recorreremos por fim aos estudos de Wolfgang Iser, que propõe uma visão libertária a respeito da ficção.
Referências
BASTOS, Dau. “Wolfgang Iser e a ficcionalidade como disposição humana”. Prefácio. In: ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária. Tradução de Johannes Kretschmer. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013, pp. 7-24.
CORTÁZAR, Julio. Valise de Cronópio. Tradução de Davi Arrigucci Junior e João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 1993.
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LIMA, Luiz Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
JAUSS, Hans Robert et al. A literatura e o leitor – textos de estética da recepção. Coordenação e tradução de Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
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