TEMPO E CONTRATEMPOS EM CEM ANOS DE SOLIDÃO
Resumo
Pretende-se, nesse trabalho, verificar como a crise da condição humana é apontada no romance de Garcia Marquez, Cem Anos de Solidão -- metáfora da civilização (Calasans, 1982) na modernidade reflexiva. Focaliza-se a concepção do tempo, não como um fenômeno estável que pode ser medido ou cronometrado. Vislumbra-se, assim, o tempo da solidão ou a solidão do tempo, que faz do passado e do futuro construções imagéticas por meio da linguagem verbal e não-verbal, em que se inclui o silêncio.
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