Deize Mara Fonseca À sombra do tamarindo: memória e natureza em dois poemas de Augusto dos Anjos

Autores

  • Deize Mara Fonseca UFRJ

Resumo

Augusto dos Anjos é um poeta de múltiplas faces e interpretações. A singularidade de sua obra permite-nos, portanto, um vasto campo investigativo. Destas várias faces, talvez uma das menos discutidas seja a de poeta telúrico, dedicado à interpretações muito particulares da natureza, sempre ligadas à infância, dialogando com a decadência econômica familiar a partir da República Velha. Nessas reminiscências, há uma permanência constante: o pé de tamarindo do Engenho do Pau D'Arco, hoje município de Sapé, na Paraíba, onde nasceu o poeta e onde viveu boa parte de sua curta, embora intensa, existência.

Referências

ANJOS, Augusto dos. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.

FITTIPALDI, Eliane.”Asas da Permanência”. In Revista Discutindo Literatura. Ano 2, n.8.São Paulo: Editora Escala,pp.48-53.

GULLAR, Ferreira. “Augusto dos Anjos ou vida e morte nordestina”. In: ANJOS, Augusto dos. Toda a poesia; com um estudo crítico de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. pp.14-59.

HARDMAN, Francisco Foot. “Augusto dos Anjos e o “anti-tropicalismo” In Portuguese Studies. Spring, 2007. Disponível em http://findarticles.com/p/articles/mi_6748/is_1_23/ai_n28437193/?tag=content;col1 . Data de acesso: 30 de março de 2009.

HELENA, Lucia. A Cosmo-agonia de Augusto dos Anjos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977

Downloads

Publicado

2009-06-30

Edição

Seção

Artigos