Crítica e Melancolia
Resumo
Há na crítica de arte um compromisso exclusivo com a verdade? Podemos fazer uma crítica que não diga aquilo a que se propõe, mas exatamente o contrário? Responder a estas perguntas pode inicialmente parecer tarefa fácil, pela aparente obviedade. No entanto, não é tão simples assim, pois, afinal, são questões primordiais para entender qual o papel da crítica ao se aventurar pelo arenoso terreno da arte, e, uma vez nele, percorrer também seu difícil adro. A epígrafe acima, afirmação que inaugura o livro Estâncias, de Giorgio Agamben, é muito mais uma provocação do filósofo, que pretende questionar este pensamento, tornado hoje lugar comum, do que uma declaração com a qual pudesse concordar passivamente.Referências
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