Memórias Póstumas de Brás Cubas romance fora do lugar
Abstract
Este artigo se insere na tradição de estudos sobre a obra de Machado de Assis Memórias Póstumas de Brás Cubas. O seu objetivo é analisar a posição literária do autor e de outros autores e comentadores do romance em questão, diante da singularidade de um romance que não passava pela voga temática da nacionalidade de acordo com os movimentos vigentes no campo literário brasileiro do século dezenove: seja pela formação de um mito de origem no Romantismo, seja no retrato dos costumes nacionais no Naturalismo.References
ARANHA, Graça. Machado de Assis e Joaquim Nabuco. Comentários e notas à correspondência entre esses dois escritores. Rio de Janeiro, Monteiro Lobato & Cia., 1923.
BAPTISTA, Abel Barros. O romanesco extravagante. Prefácio. ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 2008. p.20
BARIANI, Edison. Machado de Assis e as críticas de José Veríssimo e Silvio Romero. I Colóquio da Faculdade de Santa Rita (FASAR) "Machado de Assis, cem anos depois", 2007.
disponível em: http://www.achegas.net/numero/40/bariani_40.pdf
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo, Cultrix, 1970
______. Raymundo Faoro leitor de Machado de Assis. In: Estudos Avançados, 2004, vol.18, n.51, pp. 355-376.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 3ª ed. São Paulo: Martins, 1969.
______. O método crítico de Sílvio Romero. 4ª ed. rev. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006.
________. “Esquema de Machado de Assis”. In: Vários Escritos. São Paulo, Duas Cidades, 1970.
CARVALHO, José Murilo de. “As Duas Repúblicas”. In: Machado de Assis e Joaquim Nabuco: Correspondência. Rio de Janeiro: Topbooks / Academia Brasileira de Letras, 3. ed., 2003.
CHAGAS, Wilson. A fortuna crítica de Machado de Assis. Porto Alegre: Movimento, 1994.
FAORO, Raymundo. Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio. 3ª ed. Rio de Janeiro: Globo, 1988.
______. Sílvio Romero: teoria, crítica e história. Seleção e apresentação de Antonio Candido. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Edusp, 1978.(Biblioteca universitária de literatura brasileira).
FRANCHETTI, Paulo. O triunfo do romantismo: indianismo e estilização épica em Gonçalves Dias. In: Multiclássicos épicos. TEIXEIRA, Ivan (org). São Paulo: Edusp, 2008.
RODRIGUES, Fábio Della Pachoa. Um crítico para inglês ver: Sílvio Romero e seus estudos sobre Machado
de Assis. Publicações de alunos de graduação e pósgraduação do Instituto de Estudos da Linguagem -- Unicamp. Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/c00013.htm>. Acesso em 29 de julho de 2006.
LIMA, Luis Costa. Pensando nos trópicos: dispersa demanda II. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. p.98
MELLO, Maria Elizabeth Chaves de. Sílvio Romero vs. Machado de Assis: crítica literária vs. literatura crítica. In: Revista da Anpoll. vol 1, n.24.
SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades, 1990.
______. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. 4ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1992.
SCHNEIDER, Alberto Luiz. Sílvio Romero, hermeneuta do Brasil. São Paulo: Anablume, 2005.
SUSSEKIND, Flora. “Machado de Assis e a musa mecânica”. In: Papéis colados. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002. p. 200-201
___________. SUSSEKIND, Flora. O Brasil não é longe daqui: o narrador, a viagem. São Paulo: Cia das Letras, 1990. p.123. O Brasil não é longe daqui: o narrador, a viagem. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).