Cinema mudo: teorias da década de 1930

Autores/as

  • Constança Hertz

Resumen

O Chaplin Club (1928-1930), no Rio de Janeiro, realizava um rico debate em torno do que se identifica como aparato cinema. As reflexões do grupo, que tinha Octávio de Faria como um ativo participante, eram sempre em torno do cinema e a partir de conceitos referentes à literatura, como se pode constatar no jornal O Fan (1928-1930), onde há o registro dos debates do Club. Mais ou menos no mesmo período, na União Soviética, teóricos do que se denominou Formalismo Russo estabeleceram um debate sincrônico ao do grupo carioca. A comparação entre os artigos russos e brasileiros revela-se bastante profícua, como pretendemos demonstrar em nosso trabalho, em função da abordagem teórica feita pelos dois grupos, pois ambos partem de elementos “verbais e substantivos”, de metáforas e metonímias, de prosa e poesia, que identificam no cinema.

Publicado

2019-03-10