Desejo, corpo e vida: limites biopolíticos em "A fúria do corpo", de João Gilberto Noll
Résumé
Considerando que a escrita de João Gilberto Noll parece coagular, vez ou outra, o corpo dos personagens que protagonizam suas narrativas, este artigo propõe uma análise de seu primeiro romance, "A fúria do corpo" (2008), publicado em 1981. Para isso, estabelecemos um estreito diálogo com pensadores como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault e Giorgio Agamben no que diz respeito às noções de "desejo", "biopolítica" e "vida nua". Nosso objetivo, aqui, é compreender que o corpo, na escrita nolliana, pode ser visto como um espaçamento que movimenta, através de uma força desejante, potências políticas que, negando as formas de subjetivação orquestradas pelo ordenamento biopolítico, acenam para a construção de roteiros de resistências.Téléchargements
Publié-e
2020-04-19
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Artigos
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