O Arquétipo de Mago na Literatura Brasileira Contemporânea: os casos de José J. Veiga e Péricles Prade

Autor

Abstrakt

O presente artigo tem como objetivo analisar o motivo do mago na literatura brasileira contemporânea, partindo do conceito de arquétipo proposto por Jung e tendo como corpus dois personagens extraídos das obras Sombras de Reis Barbudos (2017) de José J. Veiga e O Monge Astheros (1985) de Péricles Prade. Com o auxílio das considerações teóricas, observou-se o modo como esse arquétipo se comporta nas referidas obras, comparando suas semelhanças e diferenças e demonstrando a maleabilidade da figura do mago na literatura, além da função que ocupa nas narrativas analisadas.

Biogram autora

Daniel Rodas Ramalho - Universidade Estadual da Paraíba (Mestrado em Literatura e Interculturalidade / PPGLI-UEPB)

Mestrando em Literatura e Interculturalidade (PPGLI-UEPB). Bolsista da CAPES no Mestrado (2023-2024). Licenciado em Letras-Português pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB - Campus VI, Monteiro-PB).Tem como interesse investigativo pesquisas que busquem compreender as complexas relações entre Arte e Sagrado, em especial no tocante à Literatura, estabelecendo diálogos com o Mito, a Filosofia, a Psicologia Analítica, a Mística, a Pedagogia e a Ciência das Religiões.

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Opublikowane

2023-09-15