Por uma epistemologia do espaço ficcional em literatura a geografia do afeto
Resumo
Espaços criados pela ficção, em literatura, exigem do ficcionista não somente a relação inventiva com a linguagem, mas também o exercício de memória, donde afluem as lembranças, renovadas por sua imaginação e recriadas, posteriormente, pelo imaginário dos leitores. Tal espacialidade tem no ato afetivo (e desafetivo) o seu principal vetor de expansão, diferentemente dos espaços comumente trabalhados e descritos pela Ciência da Geografia, aonde a cultura, ambiência, política, economia, tecnologia etc., agem como vetores construtores do modelo espacial. Exigese, portanto, em Ciência da Literatura, o esforço
epistemológico de teorização, em Teoria Literária, para se compreender a gênese, o funcionamento e as relações da espacialidade afetiva com as muitas e diversas realidades das irrealidades construtoras do literário na dimensão subjetiva da linguagem no espaço.
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