O sagrado n’As bacantes de Eurípides
Schlagworte:
As bacantes, Eurípides, Dioniso, Tragédia gregaAbstract
Sabendo-se que o teatro ático tem sua origem em rituais religiosos, pretendemos comentar aspectos sagrados da única tragédia grega antiga – dentre as que chegaram a nossas mãos – a tratar diretamente acerca do deus do teatro, As bacantes, de Eurípides, tendo o próprio Dioniso como personagem. Falaremos acerca dos aspectos ritualísticos, inerentes ao teatro, principalmente o coro, e dos aspectos humanos, manifestados na arte desse tragediógrafo, especialmente no que se refere à personagem de Penteu.Literaturhinweise
BENJAMIN, Walter. A origem do drama trágico alemão. Trad. João Barrento. Lisboa: Assírio & Alvin, 2008.
BURIAN, Peter. “Myth into mythos: the shaping of tragic plot”. In: EASTERLING, P. E. (Edited by). The Cambridge companion to Greek tragedy. United Kingdom: Cambridge University Press, 1977.
CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental. Vol. 1. Rio de Janeiro: Alambra, 1987.
DETIENNE, M. Dioniso a céu aberto. Tradução de Carmem Cavalcanti. Coleção Erudição e Prazer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
DODDS, E. R. (introduction and commentary). Euripides Bacchae. 2nd Ed. New York: Clarendon Paperbacks, 1986.
______. The Greeks and the irrational. Berkeley: University of California Press, 1963
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. Trad. Póla Civelli. São Paulo: Perspectiva, 1972.
EURÍPIDES. As bacantes. Tradução e introdução de Eudoro de Sousa. São Paulo: Hedra, 2010.
______. Bacas. Estudo e Tradução de Jaa Torrano. Edição Bilíngue. São Paulo: Hucitec, 1995.
FESTUGIÈRE, André-Jean. De l’essence de la tragédie grecque. Paris: Editions Aubier-Montaigne, 1969.
LESKY, Albin. A tragédia grega. Coleção Debates – Teatro. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1990.
MURRAY, Gilbert. Eurípides y su época. 2ª ed. México: Fondo de Cultura Econômica, 1951. NIETZSCHE, F. A origem da tragédia. Tradução de Álvaro Ribeiro. Lisboa: Guimarães, 1978.
NUÑEZ, C. F. P. & PEREIRA, V. H. A. “O teatro e o gênero dramático”. In JOBIM, José Luiz (org.). Introdução aos termos literários. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.
REINHARDT, Karl. “La crise du sens chez Euripide”. In: ___. Eschyle – Euripide. Arguments 55. Paris: Les Éditions de Minuit, 1972.
SEGAL, Charles. “O ouvinte e o espectador”. In: VERNANT, Jean-Pierre (dir.). O homem grego. Lisboa: Editorial Presença, 1994.
SOUSA, E. de. Dioniso em Creta e outros ensaios: estudos de mitologia e filosofia da Grécia antiga. São Paulo: Duas cidades, 1973.
STARLING, Maria Adília P. de Aguiar. “Dioniso, deus das representações dramáticas”. In:
PESSANHA e BASTIAN (org.). Vinho e pensamento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro – Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, 1991.
TUCÍDIDES. Pericles’ funeral oration. Edição em Grego Clássico, Grego Moderno, Inglês e Francês. Atenas: The Hellenic Parliament Foundation, 2005.
VEGETTI, Mario. “O homem e os deuses”. In: VERNANT, Jean-Pierre (dir.). O homem grego. Trad. Maria José V. de Figueiredo. Lisboa: Editorial Presença, 1994.
