Polifurcar o futuro: arte como exercício de desuniversalização

Polyfurcting the future: art as an exercise of deuniversalization

Authors

DOI:

https://doi.org/10.60001/ricla.v33.n2.11

Abstract

A partir de um breve resgate histórico da modernidade em seu aspecto universalizante, o artigo contribui para a discussão a respeito da arte perante a crise do Antropoceno. Apoiando-se nos conceitos de “tecnodiversidade” e “cosmotécnicas”, desenvolvidos pelo filósofo Yuk Hui, o texto destaca a importância da valorização de epistemologias plurais, colocando o autor em diálogo com Ailton Krenak e Leda Maria Martins. Finalmente, os elementos teóricos são cruzados com alguns aspectos da 35a Bienal de São Paulo, coreografias do impossível, marcada por suas escolhas curatoriais plurais e pela valorização da criação poética como ferramenta de resistência e ação.

Palavras-chave: Antropoceno. Atlântico Negro. Paisagem. Arte contemporânea.

Abstract

Building upon a brief historical review of modernity in its universalizing aspect, the article seeks to contribute to the discussion about art in the face of the Anthropocene crisis. Based on the concepts of "technodiversity" and "cosmotechnics", developed by philosopher Yuk Hui, the text highlights the importance of valuing plural epistemologies, placing the author in dialogue with Ailton Krenak and Leda Maria Martins. Finally, the theoretical elements are crossed with some aspects of the 35th Bienal de São Paulo, choreographies of the impossible, marked by its plural curatorial choices and the valorization of poetic creation as a tool of resistance and action.

Keywords: Technodiversity. Technology. Modernity. Universalization. Yuk Hui.

Published

2024-06-19