Quadros Para Uma Exposição: Processos Criativos em Performance Musical
Palabras clave:
Performance musical, Interpretação, Psicologia da música, Processos criativos, Cognição musicalResumen
A relação do intérprete musical com os aspectos criativos da performance é aqui apresentada por meio de cinco quadros que, em seu conjunto, após introduzirem o tema, delineiam processos da relação intérprete – prática musical. Se por um lado as questões subjetivas preponderam na interpretação (conservar ou criar, fidelidade e indi- vidualidade, modismos, intencionalidade), por outro lado os processos da construção da performance, vistos como autoaprendizagem, nos remetem às dimensões autorreguladoras da psique. Conclui-se de forma aberta: enquanto seres simbólicos que somos, a interpretação nos situa entre nós mesmos e o tempo, numa busca permanente de razões e significados.Citas
ABRAHAM, Gerald & SAMS, Eric. Robert Schumann. In: SADIE, Stanley. The New Grove composer biography series: “Early Romantic Masters 1 “. New York: Norton, 1985, p. 99-234.
CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem: uma Introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
CLARKE, Eric. Creativity in performance. In: HARGREAVES, David; MIELL, Dorothy & MACDONALD, Raymond. Musical imaginations: multidisciplinary perspectives on creativity, performance and perception. Oxford: Oxford University Press, 2012, p. 17-30.
DOMENICI, Catarina. His master’s voice: a voz do poder e o poder da voz. Revista do Conservatório de Música da UFPel. Pelotas, no 5, p. 65-97, 2012.
JORGENSEN, Harald. Strategies for individual practice. In: WILLIAMON, Aaron (Org.). Musical excellence: strategies and techniques to enhance performance. rev. ed. Oxford: Oxford University Press, 2005, p. 85-103.
KRAUSZ, Michael. Rightness and reasons in musical interpretation. In ___. The interpretation of music: philosophical essays. Pbck. ed. New York: Oxford University Press, 1995, p. 75-87.
LIMA, Sonia Albano de. Uma metodologia de interpretação musical. São Paulo; Musa Editora, 2005.
ODAM, George & BANNAN, Nicholas. The reflective conservatoire: studies in music education. Londres: Guildhall School/Ashgate Publishing, 2005.
REYBROUCK, Mark. Musical creativity between symbolic modeling and perceptual constraints: the role of adaptive behavior and epistemic autonomy. In: DELIÈGE, Irène & WIGGINS, Geraint. Musical creativity: multidisciplinary research in theory and practice. Hove (East Sussex, Inglaterra): Psychology Press, 2006, p. 42-59.
ROBERTS, Paul. Creating and comunicating: a rationale for piano students in the conservatoire. In: ODAM George & BANNAN Nicholas. The Reflexive Conservatoire: studies in music education. London: Guildhall School of Music and Drama & Ashgate Publishing Limited, 2005, p. 185-202.
SADIE, Stanley (Ed.). The New Grove Dictionary of Music and Musicians. 1st ed. Macmillan Publishers, 1980.
SADIE, Stanley & TYRRELL, John (Eds.). The New Grove Dictionary of Music and Musicians. 2nd ed. New York: Oxford University Press, 2004.
SANTIAGO, Diana. Intérpretes e modas: liberdade de ação?. Revista Art – Revista da Escola de Música da UFBA, Salvador, BA, v. 23, p. 107-111, 1995.
SMITH, Steven, WARD, Thomas & FINKE, Ronald (Orgs.). The creative cognition approach. Cambridge (Mass.): MIT Press, 1995.
STRUNK, Oliver. Source Readings in Music History: The Baroque Era. 3rd print. New York: W. W. Norton, 1965.
WARD, Thomas, SMITH, Steven & VAID, Jyotsna (Orgs.). Creative thought: an investigation of conceptual structures and processes. Washington (DC): American Psychological Association, 1997.
WEBSTER, Peter. Children as creative thinkers in music: focus on composition. In: HALLAM, Susan, CROS, Ian & THAUT, Michael (Orgs.). The Oxford handbook of music psychology. New York: Oxford University Press, 2009, p. 421-428.