Olhar: uma via de mão dupla
Mots-clés :
Alteridade, Objeto, Antropormofização, DiálogoRésumé
O presente ensaio tem por objetivo estabelecer uma reflexão acerca das relações de alteridade do objeto. As teorias postuladas por Georges Didi-Huberman na obra – O que vemos, o que nos olha – em torno de obras minimalistas, vão conduzir nossas considerações sobre a alteridade do objeto. Pretendemos discutir o quanto se dá como perturbadora a experiência de sentir-se olhado, sobretudo, quando este olhar vem do que nos olha e o que nos olha é o objeto. Um objeto de perda. Um objeto que representa o vazio. Em contraposição às peças minimalistas, esvaziadas de caráter antropomórfico, apresentadas por Didi-Huberman, estabeleceremos um diálogo com o hiper-realismo, representado por figuras de cera, de Duane Hanson, símbolos máximos de antropomorfização.Références
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