A crítica textual do novo testamento de Erasmo a Westcott e Hort: uma introdução com fulcro nas discussões sobre tipos textuais
DOI:
https://doi.org/10.55702/medievalis.v12i1.56892Palavras-chave:
Novo Testamento, Crítica textual, Erasmo de Roterdã, B. F. Westcott e F. J. A. Hort, Tipos textuais.Resumo
Os documentos originais do Novo Testamento desapareceram muito cedo, provavelmente antes do fim do primeiro século, pois sequer são citados no período pós-apostólico e nem mesmo são mencionados como tendo sido vistos por alguém em algum lugar. Os manuscritos que sobreviveram e chegaram até nós são cópias das cópias. E essas cópias possuem muitos erros. Por isso, recorre-se à crítica textual com o intuito de restabelecer a forma primitiva do texto antes dos erros e mudanças produzidas pelas mãos e mentes dos copistas. Tem sido feito um esforço hercúleo para se chegar à forma do texto que circulou ou era conhecida nos primeiros anos do cristianismo. Os críticos textuais, por exemplo, levantaram muitas hipóteses e teorias como a dos tipos textuais, com o objetivo de apontar as cópias manuscritas que pudessem estar mais próxima daquilo que se pensava ser o texto do primeiro século. As edições de “Novum Instrumentum Omne” de Erasmo de Roterdã, que começou a ser vendido em 1 de março de 1516, e “The New Testament in the Original Greek (1881)” de Brooke Foss Westcott e Fenton John Anthony Hort” representam o esforço dos estudiosos para dar ao público uma edição do Novo Testamento Grego baseada nos melhores e mais antigos manuscritos gregos que chegaram até nós. A presente pesquisa pretende descrever o início da crítica textual do Novo Testamento com ênfases na edição do Novo Testamento grego de Erasmo de Roterdã, nas pesquisas dos eruditos B. F. Westcott e F. J. A. Hort e na teoria dos tipos textuais.
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