Origens remotas da unificação da língua italiana: qual a influência da experiência com a língua latina?

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.55702/medievalis.v10i2.44927

Résumé

A unificação da Itália e a consequente assunção da língua de Firenze como sendo a língua italiana standard é um processo profícuo para investigações linguísticas várias. Em nossa tese de doutorado, ao falarmos sobre esse processo, discutimos como eventos distribuídos ao longo de quase dez séculos foram fundamentais para, aproximadamente 400 anos depois, possibilitarem a unificação do século XIX. A título de exemplo, a hipótese que apresentamos é a de que a referida unificação tem sua gênese em eventos anteriores, sendo a data específica desse século em questão apenas a culminância de processos anteriores. Citamos aqui, a esse respeito, a história do Império Romano e de como o latim foi o elemento fundamental – tão importante quanto a cultura, a força militar ou a organização política – de coesão para seu período e como, posteriormente, tal posição seria assumida no contexto italiano ao se confrontar com as premissas de uma unificação futura e necessária.

Biographie de l'auteur-e

Jefferson Evaristo, UERJ

Professor de Língua Portuguesa na UERJ. Pós-doutorando em Língua Portuguesa pela UPM (2021), doutor em Língua Portuguesa pela UERJ (2020) e doutor em Letras Neolatinas (língua italiana) pela UFRJ (2019). Mestre em Letras Neolatinas pela UFRJ. Formado em Letras Português/Italiano e especialista em Língua Italiana - Tradução, ambos pela UERJ.

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Publié-e

2022-01-13

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