O ensaísmo de Eduardo Lourenço: aproximações de uma prática
Resumo
O objetivo desse texto é pensar que os ensaios de Eduardo Lourenço herdam uma prática da “experimentação” camoniana – entendendo que “herdeiro não é apenas alguém que recebe”, “é quem escolhe”; e que “a sua herança consiste naturalmente na interpretação e nas escolhas daquilo que é herdado, promovendo uma espécie de mobilidade de alianças” (Derrida, Roudinesco, 2004, p. 17). Procura-se pensar também um possível trabalho de autognose empreendido pelo ensaísmo, buscando as relações entre a sociedade e a literatura a partir daquilo que Lourenço postula como uma conflituosa relação entre as imagens – literárias ou não – forjadas e manipuladas para constituir a identidade de uma sociedade e os incessantes movimentos de contra imagem (excursos) lançados pela literatura.
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