A naturalização da exploração do trabalho doméstico feminino: Questões de gênero e raça como essenciais ao combate ao trabalho escravo no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.63272/2526-5229.2025.69987Resumo
O artigo discute a naturalização da exploração do trabalho doméstico feminino, argumentando ser importante considerar questões de gênero e raça para o combate ao trabalho escravo no Brasil. O objeto da pesquisa refere-se à identificação das escravizadas no Brasil,
com ênfase no trabalho escravo doméstico, a partir da cultura patriarcal, machista, sexista, racista e preconceituosa, ainda muito presente, que impacta as relações de trabalho. Identifica-se como as violências e os estigmas de gênero e de raça se refletem nas práticas sociais, com a demonstração da necessidade de maior aprofundamento do estudo do trabalho escravo contemporâneo com recorte de gênero e raça para o enfrentamento de suas causas estruturais. Demonstra-se, ainda, julgamentos do Poder Judiciário que reconhecem essas causas estruturais para condenar os responsáveis pelas violações de direitos e escravização às reparações, destacando-se a relevância do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para o alcance de julgamentos mais justos pelo Judiciário.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista autorizam a publicação do seu trabalho caso aprovado pelo Conselho Editorial. Declaram concordar com todos os critérios e normas editoriais disponibilizados.