METAXY lança nova chamada para o Número 7 da revista - "Gênero, Saúde e Meio Ambiente"
A estruturação da economia, a política e a sociedade com base no patriarcado significam a distribuição de recursos e poder de acordo com a divisão sexual do trabalho e remontam a épocas em que a propriedade privada, o Estado e a família se consolidaram.
No entanto, levou vários séculos e múltiplas lutas para que as desigualdades e injustiças de gênero aprofundadas com as discriminações raciais e étnicas produto desta estrutura, fossem questionadas, reconhecidas e entrassem finalmente dentro escopo da filosofia crítica e da produção científica em ciências sociais. Ainda levou mais tempo para que adquirissem sua forma normativa e legal, como princípios norteadores das democracias e dos direitos humanos.
As diversas formas de resistência e as lutas de gênero intersecionadas com raça e classe, principalmente aquelas na chave crítica e decolonial, sempre transpassaram as formulações binárias, conectando com demandas pela melhora e preservação da vida, inclusão dos direitos sociais e da natureza e liberação da economia política dos cuidados de tudo o que é considerado feminizado e por isto minimizado e recluído ao espaço privado.
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