Investimentos e presença militar da China na África: considerações a partir da nova Rota da Seda

Autores/as

  • Renan Holanda Montenegro Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Elsa Sousa Kraychete Universidade Federal da Bahia

Palabras clave:

China, África, Iniciativa Cinturão e Rota, Investimentos, Segurança

Resumen

O presente artigo tenciona investigar o lugar estratégico ocupado pela África nos marcos da política externa chinesa na contemporaneidade. Para tanto, tem o objetivo de analisar as eventuais sobreposições entre as dinâmicas concernentes ao estreitamento dos laços econômicos – em particular, o avanço dos investimentos – e à crescente presença militar chinesa no continente, sobretudo nas cercanias do Mar Vermelho, do Chifre da Somália e da costa banhada pelo Oceano Índico. A região é parte do braço marítimo da Iniciativa Cinturão e Rota, mais conhecida como a Nova Rota da Seda, lançada em 2013. A abordagem metodológica do trabalho lança mão de dados estatísticos primários e secundários, extraídos de fontes como China Global Investment Tracker, Organização das Nações Unidas (ONU) e governo chinês. Especificamente, sete países são priorizados em nossa análise: Egito, Sudão, Sudão do Sul, Djibuti, Eritreia, Etiópia e Quênia.

Biografía del autor/a

Renan Holanda Montenegro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor adjunto no Departamento de Relações Internacionais da UERJ. Pós-doutorado e doutorado em Ciência Política pela UFPE e mestrado em Relações Internacionais pela UERJ

Elsa Sousa Kraychete, Universidade Federal da Bahia

Professora Associada do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua nos Programas de Pós-Graduação em Relações Internacionais (PPGRI) e Administração (NPGA)

Publicado

2023-01-18