Luiz M. Niemeyer
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Palavras-chave:
Euro, Grécia, Zona do Euro, Crise e austeridade, Banco Central Europeu
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar quais os interesses econômicos envolvidos na determinação das políticas de austeridade para combater a crise grega bem como o impacto destas políticas na população grega até 2017. Para tanto, parte da análise de quatro aspectos principais: a formação e estrutura da Zona do Euro, e os países que mais influenciaram as políticas do Banco Central Europeu; a falta de convergência econômica da Zona do Euro e os países mais beneficiados pela criação da moeda única; aspectos estruturais do processo de integração econômica da Europa, mais especificamente o caso grego; por fim, as causas da crise grega e o porquê da escolha das políticas de austeridade para combatê-la. A conclusão que se chega é que apesar do discurso “mainstream” apontar melhoras nos fundamentos da economia grega, em 2016 e 2017, resultante das políticas de austeridade, cerca de um quarto da população grega desempregada fala por si só.
Biografia do Autor
Larissa Oliveira Falcari, FACAMP
Graduada em Relações Internacionais- FACAMP
Luiz M. Niemeyer, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)