A experiência do curso de graduação para os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Ceará: uma entrevista com a Profª. Joana D’Arc de Oliveira

Autores

Palavras-chave:

UFC, Técnicos Administrativos

Resumo

Na UFRJ, onde trabalho, é perceptível que há uma grande demanda e um grande desejo por parte dos servidores técnicos administrativos em se qualificar mais, notadamente em nível de pósgraduação stricto sensu. A Pró-Reitoria de Pessoal (PR4) da UFRJ acompanha com atenção o rápido crescimento de servidores técnicos com mestrado e, em menor número, mas também avançando, em nível de doutorado. A maior formação de nossos trabalhadores abre uma janela de oportunidades para a instituição dado o grau de desafios da universidade, que na última década passou por grande expansão. E se expandiu democratizando. Desafios não faltam. A maior formação dos servidores técnicos nos lança a perspectiva – e a expectativa – de avançar na excelência administrativa da universidade, para além de nossa excelência em ensino, pesquisa e extensão, bem referenciada em nossas posições nos rankings internacionais.

 

Nesse cenário, de olhos voltados para o avanço na formação em nível de mestrado e doutorado, é fundamental não perder de vista que convivemos com colegas técnicos administrativos que não possuem ainda o ensino médio completo, e considerável número sem graduação. Isso na UFRJ. Desconheço os números de outras instituições federais de ensino superior (IFES), embora acredite que elas também convivam com alguns desafios muito semelhantes em termos de formação do quadro técnico administrativo.

 

A Universidade Federal do Ceará (UFC) criou um curso de graduação tecnólogo, de terminalidade curta, chamado Curso Superior em Tecnologia em Gestão da Qualidade (TGQ) com o objetivo de formar os trabalhadores da universidade. Uma iniciativa, acredito, inédita no país. E certamente uma oportunidade de formar seu próprio quadro de trabalhadores, pensando na atuação na universidade. Essa história merece ser contada!

Biografia do Autor

Gustavo Cravo de Azevedo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Ciências Sociais na PUC-Rio. Mestre em Ciência Política pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF), da Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em Ensino de Sociologia pela Faculdade de Educação (FE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), da UFRJ. É pesquisador do Laboratório de Ensino de Sociologia Florestan Fernandes (LABES) da Faculdade de Educação da UFRJ. Técnico em Assuntos Educacionais na Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ. Membro da Comissão Organizadora do Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos em Educação da UFRJ (SINTAE). Editor da Revista Práticas em Gestão Pública Universitária (UFRJ) e da Revista Dignidade Re-Vista (PUC-Rio). Tem experiência em pesquisa, em docência no ensino médio, em editoração, em organização de seminários, em gestão de pessoas e em extensão. Atua na área Ensino de Sociologia, principalmente com os temas história da disciplina Sociologia no ensino médio e reforma do ensino médio. Atua na área Políticas Públicas, principalmente com os temas federalismo aplicado a políticas educacionais e gestão pública universitária.

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Publicado

2020-12-15

Edição

Seção

Entrevista