A experiência do curso de graduação para os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Ceará: uma entrevista com a Profª. Joana D’Arc de Oliveira
Palavras-chave:
UFC, Técnicos AdministrativosResumo
Na UFRJ, onde trabalho, é perceptível que há uma grande demanda e um grande desejo por parte dos servidores técnicos administrativos em se qualificar mais, notadamente em nível de pósgraduação stricto sensu. A Pró-Reitoria de Pessoal (PR4) da UFRJ acompanha com atenção o rápido crescimento de servidores técnicos com mestrado e, em menor número, mas também avançando, em nível de doutorado. A maior formação de nossos trabalhadores abre uma janela de oportunidades para a instituição dado o grau de desafios da universidade, que na última década passou por grande expansão. E se expandiu democratizando. Desafios não faltam. A maior formação dos servidores técnicos nos lança a perspectiva – e a expectativa – de avançar na excelência administrativa da universidade, para além de nossa excelência em ensino, pesquisa e extensão, bem referenciada em nossas posições nos rankings internacionais.
Nesse cenário, de olhos voltados para o avanço na formação em nível de mestrado e doutorado, é fundamental não perder de vista que convivemos com colegas técnicos administrativos que não possuem ainda o ensino médio completo, e considerável número sem graduação. Isso na UFRJ. Desconheço os números de outras instituições federais de ensino superior (IFES), embora acredite que elas também convivam com alguns desafios muito semelhantes em termos de formação do quadro técnico administrativo.
A Universidade Federal do Ceará (UFC) criou um curso de graduação tecnólogo, de terminalidade curta, chamado Curso Superior em Tecnologia em Gestão da Qualidade (TGQ) com o objetivo de formar os trabalhadores da universidade. Uma iniciativa, acredito, inédita no país. E certamente uma oportunidade de formar seu próprio quadro de trabalhadores, pensando na atuação na universidade. Essa história merece ser contada!
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