MOBILIDADE INTERNACIONAL PARA OS DISCENTES DO CEFET/RJ CAMPUS NOVA FRIBURGO/RJ: QUAIS OS LIMITES DE SUA DEMOCRATIZAÇÃO?

Autores

  • Gabriele Cardoso Martins Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca https://orcid.org/0000-0002-8590-031X
  • Guilherme Antunes Ramos Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Elisabeth Rivanda Machado Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Mobilidade Internacional, Democratização, CEFET/RJ.

Resumo

A mobilidade internacional stricto sensu é o vértice mais aparente da internacionalização. Em função da inexistência atual de programas ou fundos estatais voltados ao seu fomento e financiamento, o custeio do deslocamento e estada no exterior, via de regra, fica a cargo do discente que, no ato de sua inscrição, assume o compromisso de arcar com suas despesas, ainda que seja contemplado com eventuais bolsas de auxílio exterior. Partindo do reconhecimento de que a sociedade brasileira é marcada pela desigualdade socioeconômica, manifesta, dentre outros, em uma desigualdade de renda que dificulta o acesso a determinados serviços e bens de consumo, é correto afirmar que nem tudo está ao alcance de todos. Alicerçado neste mote, o presente estudo se propõe a identificar se a mobilidade internacional conduzida pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ, mais exatamente no campus de Nova Friburgo, se realiza de maneira democrática entre seus estudantes. Com base em uma pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa, pautada no levantamento bibliográfico, documental e na realização de entrevistas, se observa que, embora estudantes pertencentes às famílias de baixa renda tenham vivido a mobilidade internacional, este não parece ser o fiel retrato de sua democratização no CEFET/RJ.

Biografia do Autor

Gabriele Cardoso Martins, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Docente do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Doutoranda em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ).

Guilherme Antunes Ramos, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais (PPGRI-UERJ). É mestre em Relações Internacionais pelo PPGRI/UERJ e bacharel em Relações Internacionais (UFRJ). É servidor público federal lotado na Superintendência Geral de Relações Internacionais (SGRI/UFRJ), atuando diretamente no campo da internacionalização universitária. Tem se dedicado aos seguintes temas de pesquisa: política externa brasileira, direito internacional dos direitos humanos, justiça transnacional e internacionalização do ensino superior.

Elisabeth Rivanda Machado, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Graduação em Geografia pela UERJ - FFP (2004), Especialização em Políticas Territoriais do Estado do Rio de Janeiro (2007), Mestrado (2011) e Doutorado (2018) em Geografia, ambos pelo PPGEO-UERJ. Atua como Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde chefia o Setor de Acordos Acadêmicos Internacionais da Superintendência-Geral de Relações Internacionais – SGRI. Tem se dedicado aos seguintes temas de pesquisa: geografia urbana e internacionalização do ensino superior.

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Publicado

2023-06-13

Edição

Seção

Artigo