LEMURIA: APAZIGUANDO OS MORTOS MALFAZEJOS NA ROMA ANTIGA

Autores

  • Regina Maria da Cunha Bustamante Professora associada do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

DOI:

https://doi.org/10.26770/1413-5787_20-2_7

Palavras-chave:

Roma Antiga, Lemuria, mortos.

Resumo

Um dos principais aspectos da religiosidade da Roma Antiga era a preocupação com o culto dos mortos, que estava inserido no âmbito doméstico, mas sua celebração correta interessava a toda a comunidade. O culto dos mortos abrangia desde os rituais funerários, quando então passava a fazer parte dos Deuses Manes (Dii Manes), até as festas estipuladas pelo calendário, como as Parentalia em fevereiro, mês consagrado à purificação e à expiação, em que os Manes eram festejados com sacrifícios, oferendas, libações e banquetes. Os mortos que não fossem enterrados segundo as tradições e, mais ainda, aqueles que nem eram enterrados, os denominados lemures, eram reputados como perigosos, pois, sendo errantes, podiam atormentar os vivos. Para apaziguálos, uma festa específica lhes era consagrada no mês de maio: as Lemuria. Neste artigo, serão apresentados o seu ritual e o seu simbolismo através da análise de Fastos V, 419-493 de Ovídio, visando compreender o sentido e a importância das Lemuria para a sociedade romana antiga.

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

BUSTAMANTE, Regina Maria da Cunha. LEMURIA: APAZIGUANDO OS MORTOS MALFAZEJOS NA ROMA ANTIGA. PHOÎNIX, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 109–128, 2020. DOI: 10.26770/1413-5787_20-2_7. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/33076. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos