PODER, GUERRA E VIOLÊNCIA NA ICONOGRAFIA ASSÍRIA

Autores

  • Katia Maria Paim Pozzer Professora do Curso de História da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Doutora em História pela Université de Paris I – Panthéon-Sorbonne e pós-doutora pela Université de Paris X – Nanterre. Coordenadora do Laboratório de Pesquisa do Mundo Antigo (Lapema), onde desenvolve o projeto de pesquisa “Guerra e religião - estudo de textos e imagens do mundo antigo oriental”, com o apoio do CNPq-Brasil, Fapergs e Ulbra.

Palavras-chave:

Assíria, iconografia, violência, guerra, representação.

Resumo

O presente trabalho apresenta resultados parciais de um projeto de pesquisa que tem por objetivo compreender a relação entre a religião e os conflitos militares que marcaram a constituição do grande império neoassírio na Antiguidade, através da representação imagética dos simbolismos religiosos nas narrativas visuais da guerra. No mundo mesopotâmico, o relevo sobre pedra foi uma das mais importantes manifestações artísticas, e os mais usados foram os baixos-relevos sobre lajes de alabastro, repartidas em duas ou mais partes, recobrindo as paredes dos palácios. A prática cultural de criação desses relevos monumentais está associada ao momento político de construção de grandes impérios. A maioria das cenas representadas evocam a guerra e as campanhas militares empreendidas pelos assírios contra seus inimigos. Tais representações serviam como propaganda política, social, econômica, religiosa, com uma forte carga ideológica, que tinha como objetivo legitimar o poder dos governantes perante seus súditos, em uma tentativa de perpetuação de sua imagem e, assim, de seu poder.

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

POZZER, Katia Maria Paim. PODER, GUERRA E VIOLÊNCIA NA ICONOGRAFIA ASSÍRIA. PHOÎNIX, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 12–25, 2020. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/36484. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos