SIMBOLOGIA DA CABEÇA CORTADA ENTRE OS CELTAS E ALGUMAS ANALOGIAS COM O MITO DA GÓRGONA

Autores

  • Adriana Zierer Professora adjunta do Departamento de História e Geografia da Uema. É uma das coordenadoras dos laboratórios de pesquisa Brathair (Grupo de Estudos Celtas e Germânicos) e Mnemosine (Laboratório de História Antiga e Medieval da Uema).

Palavras-chave:

simbologia, cabeça, Cuchulainn, Medusa.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a simbologia do mito da cabeça cortada entre os celtas e sua crença de que a cabeça poderia: transmitir poder a quem a possuísse, ser fonte geradora da vida, ao transmitir a alma de um corpo a outro, ter o poder de cura e de aterrorizar os inimigos. O mito é analisado em algumas obras de origem céltica, sendo, principalmente, ligado a alguns personagens, como Cuchulainn, Bendigeid Vran (ou Bran, o Abençoado) e Gawain no seu embate com o Cavaleiro Verde. Percebemos também uma analogia entre essa crença e o mito da Medusa, cuja cabeça, mesmo cortada por Perseu, continuava com poder de petrificar e passou também a servir para fins sagrados, como a cura. Assim, a simbologia da cabeça, para celtas e gregos, liga-se a elementos guerreiros e mágicoreligiosos, crença que se prolongou no tempo.

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

ZIERER, Adriana. SIMBOLOGIA DA CABEÇA CORTADA ENTRE OS CELTAS E ALGUMAS ANALOGIAS COM O MITO DA GÓRGONA. PHOÎNIX, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 112–129, 2020. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/36551. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos