NOVIS E ANTIQUIS: A ARS POETICA ROMANA ENTRE A TRADIÇÃO E A INOVAÇÃO NA ÓTICA DAS ELEGIAS CATULIANAS E OVIDIANAS (I A.C./I D.C.)

Ana Teresa Marques Gonçalves, Mariana Carrijo Medeiros

Resumo


Ao entrarmos em contato com as poesias provenientes do vasto mundo antigo, podemos perceber o seu valor pedagógico associado à sua capacidade de difundir e de reforçar valores sociais, morais, poéticos e políticos. Por meio dos processos de aemulatio e de imitatio, os escritores puderam reivindicar suas autoridades através da mescla entre imitações e inovações, as quais deveriam ser sempre realizadas com aporte referencial na tradição de seus predecessores. Ao analisarmos os poemas elegíacos de dois poetas considerados latinos, Catulo e Ovídio (I a.C./I d.C.), buscamos compreender de que forma a ars poetica romana está presente nesses registros. Tais poetas, ao terem vi venciado o momento fronteiriço entre finais da res publica e início do Principado de Augusto, nos legaram aspectos importantes acerca da imitatio dos predecessores. A nosso ver, a imitação criativa realizada por eles dialogava não somente com a tradição poética de seus antecessores, mas também com a tradição moral e social daquilo que nomeamos como mores maiorum.


Palavras-chave


ars poetica; Principado; Catulo; Ovídio; mores maiorum.

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DOI: https://doi.org/10.26770/phoinix.v26.2n08

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