OS MATUTOS E AS MULHERES DE ARISTÓFANES NA CIDADE EM GUERRA

Autores

  • Ana Maria César Pompeu Professora titular da Universidade Federal do Ceará. Projeto de pesquisa atual: As Mulheres de Aristófanes: Lisístrata, Tesmoforiantes e Assembleia de Mulheres http://orcid.org/0000-0002-5688-7734

DOI:

https://doi.org/10.26770/phoinix.v27n1a4

Palavras-chave:

matutos e mulheres, Acarnenses, Paz, Lisístrata, Tesmoforiantes.

Resumo

A gênese rural da comédia será estudada pela paródia de um canto fálico, que é indicado por Aristóteles, na Poética, como origem da comédia, dentro da celebração de uma Dionísia rural, em comemoração à paz readquirida pelo protagonista de Acarnenses. A paz particular de Diceópolis, defendida numa trigédia, “canto ao vinho novo ou comédia”, é comparada à de Trigeu, o vindimador, que resgata a deusa Paz, na peça homônima, para todos os gregos. Diceópolis só divide sua paz com uma noiva, pois a mulher não é culpada pela guerra. As peças femininas Lisístrata e Tesmoforiantes, ambas de 411 a.C., apresentam uma suspensão da guerra. Na primeira há uma greve de sexo promovida pelas mulheres casadas para acabar com a guerra; na segunda, a suspensão se dá pela celebração das Tesmofórias, festival feminino, em honra às deusas da fertilidade.

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Publicado

2021-08-11

Como Citar

POMPEU, Ana Maria César. OS MATUTOS E AS MULHERES DE ARISTÓFANES NA CIDADE EM GUERRA. PHOÎNIX, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 67–81, 2021. DOI: 10.26770/phoinix.v27n1a4. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/45701. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos