A-E-I-O-U | JÁ QUE É CARNAVAL, JACK É DO DISCURSO, DA ARTE E DO PANDEIRO: CORPO, GRITOS E SUSSURROS NA IMPERATRIZ LUDOVICENSE 2019
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v4i2.29185Palavras-chave:
Discurso, Arte, Hibridismo, Jackson do Pandeiro, Carnaval.Resumo
Neste trabalho pretendemos promover análises do desfile da Escola de Samba Imperatriz Ludovicense do grupo especial do Carnaval Virtual 2019 da LIESV, cujo enredo de autoria de Cleiton Almeida foi “Jack é Carnaval” que celebrou o centenário do cantor e compositor Jackson do Pandeiro. Nossos olhares nestas análises serão guiados por eixos temáticos que englobam arte, corpo, discurso e hibridismo na materialidade texto mestre, comissão de frente, samba-enredo, alegorias e fantasias desta obra carnavalesca. Neste artigo, o lugar de análise é o que estuda o funcionamento da linguagem e também o que se apoia na arte enquanto discurso de resistência, de pluralidade e empoderamento. Pêcheux, Orlandi, Souza, Benjamin, Simas e Nietzsche se configuram como aporte teórico norteador deste estudo. Nos efeitos de sentidos das imagens e dos discursos no desfile, constatamos gritos de uma ema e de Sebastiana, gemidos não só do cancioneiro popular, mas de emboladas do homem preto, baixo, pobre e nordestino. Gemidos de uma ema híbrida que desterritorializa a pobreza e textualiza o cenário do sertão. A ema e Sebastiana se constituem em sujeito e aí está o mote da nossa investigação.
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