Figurinização da fantasia: apontamentos sobre figurino enquanto processo no "Bloco de Sujo" da Mangueira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v5i2.38485

Palavras-chave:

Carnaval, Fantasia, Figurino, Confecção do Traje

Resumo

Fazer figurino para nós está relacionado ao processo de construção do traje, sendo este fazer possível de ser aplicado para além da prática teatral, neste caso, no carnaval. Entendemos a feitura da fantasia como prática que pode ter em si resquícios dos beneficiamentos têxteis teatrais, que não são exclusivos do teatro, mas são muito utilizados nele; quando isso acontece chamamos o processo de figurinização. A fantasia “Bloco de Sujo ou Vem Como Pode no Meio da Multidão” de Leandro Vieira, que fechou o carnaval da Estação Primeira de Mangueira em 2018, apresenta essa plástica; então vamos a partir dela discutir o que se entende por vestir e quando a fantasia passa a ser significada como figurino.

Biografia do Autor

Rafael Torres da Silva, Escola de Belas Artes - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduando em Artes Cênicas - Indumentária da EBA/UFRJ - Escola de Belas Artes / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro Efetivo do OBCAR/UFRJ.

Leonardo Antan, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Arte e Cultura Contemporânea pelo PPGARTES-UERJ, é graduado em História da Arte pela mesma instituição. Além de curador independente e escritor.

Referências

ALMEIDA, Cláudio; OLIVEIRA, Madson. O processo criativo na construção de uma fantasia carnavalesca: em busca de uma metodologia. ModaPalavra, Florianópolis, v. 13, n. 28, p. 48-73, abr./jun. 2020. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2020.

CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. O rito e o tempo: ensaios sobre o carnaval. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

FERREIRA, Felipe. O marquês e o jegue: estudo de fantasia para escolas de samba. Rio de Janeiro: Altos da Glória, 1999.

FERREIRA, Felipe. Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

VIANA, Fausto; BASSI, Carolina (org.). Traje de cena, traje de folguedo. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2014.

VIANA, Fausto; VELLOSO, Isabela Monken. Roland Barthes e o traje de cena. São Paulo: ECA-USP, 2018.

VIEIRA, Leandro; MANGUEIRA, GRES Estação Primeira de. Enredo; Alegoria; Fantasia. Livro Abre-Alas Domingo, Rio de Janeiro, p. 277-348, 2018. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2020.

VIEIRA, Leandro. Mangueira 2018. Rio de Janeiro: Facebook, 11 de outubro de 2017. Divulgação. (02min.)

Downloads

Publicado

2021-01-22