BRUXARIA, MISOGINIA E CINEMA: O FILME THE WITCH E A (DES)CONSTRUÇÃO DE UM ESTEREÓTIPO MIDIÁTICO DE GÊNERO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v6i3.43017

Palavras-chave:

Cinema e Audiovisual, Gênero e Sexualidade, Misoginia, Bruxas, The Witch

Resumo

Este artigo visa a analisar, a partir de um estudo do filme The Witch (2015), como a cultura pop e midiática tem repensado o estereótipo da bruxa. O intuito é explorar o contexto histórico e as construções sociais e imagéticas que permeiam essa figura, e pensá-la através da narrativa do filme em questão. Buscamos compreender como o roteiro e a mise-en-scène de The Witch levantam pontos-chave acerca da figura da bruxa que habita o discurso coletivo popular e algumas implicações político-sociais, problematizando questões de gênero, sobretudo a respeito de misoginia, patriarcado e controle religioso, pensados à luz de reflexões de Rose Marie Muraro (2005) e Silvia Federici (2017).

Biografia do Autor

Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle, Universidade Federal da Paraíba

Isabella Valle é Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Departamento de Comunicação da Universidade Federal da Paraíba. É coordenadora do TATO - laboratório de pesquisa em imagens, corpos e afecções.

Micaelle Lages Lucena, Universidade Federal da Paraíba

Graduanda do Bacharelado em Cinema e Audiovisual e Bolsista de Iniciação Científica (Pibic/CNPq) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Integrante do TATO- Laboratorio de Pesquisa em imagens, corpos e afecções.

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Publicado

2022-01-17

Edição

Seção

Artigos