TRANSFORMAÇÕES XUCURU-KARIRI: O RUÃYNYN’RẼUẼ E OUTRAS FORMAS GRÁFICO-VERBAIS NO ALTO RIO PARDO (MINAS GERAIS, BRASIL)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v6i2.43630

Palavras-chave:

Xucuru-Kariri, Minas Gerais, língua indígena, artes gráfico-verbais, transformações ameríndias.

Resumo

Embora falem e escrevam em português, os Xucuru-Kariri no Alto Rio Pardo, município de Caldas (Minas Gerais, Brasil), compõem seu léxico com termos da língua Yaathe e da família linguística Kariri (tronco Macro-Jê). Afora isso, esses indígenas no Sul mineiro comunicam-se em ruãynyn’rẽuẽ, que é, segundo eles mesmos, a língua original de seu povo. O artigo é a primeira tentativa de descrição analítica dessa linguagem que integra o complexo multilinguístico xucuru-kariri. Por um lado, aproximamo-nos do ruãynyn’rẽuẽ a partir das elaborações que dela fazem os indígenas residentes no Sul mineiro, por outro lado, parece-nos inevitável que a interpretaçãoocorra em face do português, das artes gráfico-verbais, do regime de saberes rituais e das atuações políticas que registramos nessa aldeia. Assim analisamos porque o ruãynyn’rẽuẽ,que inova os modos xucuru-kariri de segredar conhecimentos e práticas, faz associações fonêmicas com os cantos toré e deriva de transformações paralelas às que fazem letras virarem formas de ornamentação de corpos e objetos. Compreender a teoria linguística em desenvolvimento entre os Xucuru-kariri em Caldas exige atenção à criação de formas simbólicas que, na fala, na escrita, na pessoa ou nas coisas, apontam muito para um modo de ser guerreiro.

Biografia do Autor

João Roberto Bort Júnior, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Doutorando em Antropologia Social (Unicamp).

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Publicado

2021-09-29

Edição

Seção

Dossiês