TRANSFORMAÇÕES XUCURU-KARIRI: O RUÃYNYN’RẼUẼ E OUTRAS FORMAS GRÁFICO-VERBAIS NO ALTO RIO PARDO (MINAS GERAIS, BRASIL)
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v6i2.43630Keywords:
Xucuru-Kariri, Minas Gerais, língua indígena, artes gráfico-verbais, transformações ameríndias.Abstract
Embora falem e escrevam em português, os Xucuru-Kariri no Alto Rio Pardo, município de Caldas (Minas Gerais, Brasil), compõem seu léxico com termos da língua Yaathe e da família linguística Kariri (tronco Macro-Jê). Afora isso, esses indígenas no Sul mineiro comunicam-se em ruãynyn’rẽuẽ, que é, segundo eles mesmos, a língua original de seu povo. O artigo é a primeira tentativa de descrição analítica dessa linguagem que integra o complexo multilinguístico xucuru-kariri. Por um lado, aproximamo-nos do ruãynyn’rẽuẽ a partir das elaborações que dela fazem os indígenas residentes no Sul mineiro, por outro lado, parece-nos inevitável que a interpretaçãoocorra em face do português, das artes gráfico-verbais, do regime de saberes rituais e das atuações políticas que registramos nessa aldeia. Assim analisamos porque o ruãynyn’rẽuẽ,que inova os modos xucuru-kariri de segredar conhecimentos e práticas, faz associações fonêmicas com os cantos toré e deriva de transformações paralelas às que fazem letras virarem formas de ornamentação de corpos e objetos. Compreender a teoria linguística em desenvolvimento entre os Xucuru-kariri em Caldas exige atenção à criação de formas simbólicas que, na fala, na escrita, na pessoa ou nas coisas, apontam muito para um modo de ser guerreiro.
References
Documentos oficiais e jornal:
CARRARA, D. Relatório Preliminar Circunstanciado de Identificação e Delimitação: Terra Indígena Xukuru-Kariri - AL (Portaria FUNAI n. 178/2003). Maricá/RJ: Ministério da Justiça, Fundação Nacional do Índio, 2004.
E. E. INDÍGENA XUCURU KARIRI WARKANÃ DE ARUANÃ. Projeto Político Pedagógico. Fazenda Boa Vista - Reserva de Assentamento de Famílias Xucuru-Kariri, Caldas/MG, 2019-2020 (documento em elaboração).
JORNAL Mantiqueira, ano XXVII, n. 7614, 30 de maio de 2001.
Livros, capítulos de livros, artigos e teses:
AIRES DE CASAL, M. Corografia Brasílica ou Relação Histórico-Geográfica do Reino do Brasil: composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima. Tomo II, São Paulo: Edições Cultura, 1943.
AMORIM, S. S. de. Reintegración de la identidad del grupo étnico Xucuru-Kariri. 1996. 190f. Tesis (Licenciado em Antropologia) – Escuela Nacional de Antropologia e Historia, México – D.F., 1996.
AMOROSO, M. “O nascimento da aldeia mura: sentidos e modos de habitar a beira”. In: AMOROSO, M.; SANTOS, G. M. dos. Paisagens ameríndias: lugares, circuitos e modos de vida na Amazônia. São Paulo/SP: Terceiro nome, 2013, p. 93-114.
ANDRADE, U. M. “Xamanismo e redes de relações interindígenas: Amazônia e Nordeste Brasileiro”. Vivência: Revista de Antropologia, Natal/RN, v. 1, n. 54, p. 84-100, 2019. DOI: 10.21680/2238-6009.2019v1n54ID21542. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/21542. Acessado em: 24 dez. 2020.
ANTUNES, C. Índios de Alagoas: documentário. Maceió/AL: Governo de Alagoas, 1984.
ANTUNES, C. Wakona-Kariri-Xukuru: aspectos sócio-antropológicos dos remanescentes indígenas de Alagoas. Maceió/AL: Imprensa Universitária, 1973.
ANTUNES, C.. Comportamento bio-social de um grupo étnico de Alagoas: “os chucurus de Palmeira dos Índios”. 1965. 75f. Tese (concurso de adjunto de catedrático do magistério do exército, Cadeira de Ciências Sociais) – [S.L.], 1965.
ARRUTI, J. M. P. A.. O reencantamento do mundo: trama histórica e arranjos territoriais pankararu. 1996. 219f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ, 1996.
BARO, R. “Relação da viagem de Roulox Baro”. In: P. MOREAU, P.; BARO; R. História das últimas lutas no Brasil entre holandeses e portugueses e relação da viagem ao país dos Tapuias. Belo Horizonte/MG; São Paulo/SP: Itatiaia: Edusp, 1979.
BEAUDET, J. M. Dançaremos até o amanhecer: uma etnografia movimentada na Amazônia. Com participação de J. Pawe. Tradução de L. P. Rosse. São Paulo/SP: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.
BOMFIM, A. B. Patxohã, “língua de guerreiro”: um estudo sobre o processo de retomada da língua pataxó. 2012, 127f. Dissertação (Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, 2012.
BOMFIM, A. B.; COSTA, F. V. F. da (Org.). Revitalização de língua indígena e educação escolar indígena inclusiva. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia/EGBA, 2014.
BORT JR., J. R. “A alegria dos Xucuru-Kariri de Caldas em dançar, brincar e jogar com parentes e brancos”. In: 32ª REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 2020. Anais da 32ª Reunião Brasileira de Antropologia. Rio de Janeiro/RJ: UERJ, 2020, p. 1-30 (no prelo). Disponível em: https://www.32rba.abant.org.br/simposio/view?ID_SIMPOSIO=44. Acessado em: 8 jan. 2021.
BORT JR., João Roberto. “O corpo dos Xucuru-Kariri e de seus ancestrais no mato, na aldeia e na cidade”. In: 3º. Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina, 2019. Anais do 3º. Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina. Brasília/DF: UnB, Brasília - DF, 2019, p. 1-33. Disponível em: http://www.congressopovosindigenas.net/anais/3o-cipial/#/?view_mode=table&perpage=12&paged=1&order=DESC&orderby=date&fetch_only_meta=370%2C372%2C395%2C482&search=bort&fetch_only=thumbnail. Acessado em: 10 jan. 2021.
BORT JR., J. R. “BASINI, José. 2015. Índios num país sem índios. A estética do desaparecimento: um estudo sobre imagens índias e versões étnicas. Manaus: Editora Travessia/Fapeam, 520 pp”. Campos – Revista de Antropologia Social, Curitiba/PR, v. 19, n. 1, p. 195-200, 2018. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/59531/pdf. Acessado em: 10 jan. 2021.
BORT JR., J. R.; HENRIQUE, F. B. “‘Cada um em seu lugar’: domínios territoriais Xucuru-Kariri e Kiriri”. Revista de Antropologia, São Paulo/SP, Online, v. 63, n. 3: e178845, 2020. DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.178845. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/178845. Acesso em: 20 dez. 2020.
BUNZL, M. “Introdução para O Tempo e o Outro, de Johannes Fabian – Sínteses de uma antropologia crítica”. In: FABIAN, J. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Tradução de D. J. Duarte. Petrópolis/RJ: Vozes, 2013, p. 9-30.
CARNEIRO DA CUNHA, M. “Política indigenista no século XIX”. In: CARNEIRO DA CUNHA, M. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo/SP: Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992, p. 133-154.
CARVALHO, E. dos S. Descrição segmental do português falado pelos índios Xukuru, em Pesqueira – PE. 2010. 110f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Artes e Comunicação, Universidade Federal do Pernambuco, Recife/PE, 2010.
CARVALHO, M. R. de; ANDRADE, U. M. “Índio, índios”. In: SANSONE, L.; FURTADO, C. A. Dicionário crítico das ciências sociais dos países de fala oficial portuguesa. Salvador/BA: EDUFBA, 2014, p. 215-252.
CARVALHO, M. R. de; REESINK, E. B. “Uma etnologia no Nordeste brasileiro: balanço parcial sobre territorialidades e identificações”. BIB, São Paulo/SP, v. 3, n. 87, p. 71-104, 2018. Disponível em: http://anpocs.com/index.php/bib-pt/bib-87. Acessado em: 10 jan. 2021.
CARVALHO, M. R. G. de et. al. “Entrevista Maria Rosário Gonçalves de Carvalho”. R@U – Revista de Antropologia da UFSCar, São Carlos/SP, v. 8, n. 2, p. 131-154, 2016.
CARVALHO, M. R. de. “Criatividade e protagonismo indígenas”. Cadernos de Arte e Antropologia, Online, v. 2, n. 2, p. 5-11, 2013. DOI: 10.4000/cadernosaa.198. Disponível em: https://journals.openedition.org/cadernosaa/198. Acessado em: 16 jan. 2021.
CÉSAR, A. “A propósito de políticas de pesquisa e ensino de línguas entre os povos indígenas no nordeste brasileiro”. In: BOMFIM, A. B.; COSTA, F. V. F. da (Org.). Revitalização de língua indígena e educação escolar indígena inclusiva. Salvador/BA: Empresa Gráfica da Bahia/EGBA, 2014.
COSTA, J. da. “Descrevendo línguas brasileiras: Yaathe, a língua dos índios Fulni-ô”. In: Revista do GELNE, Natal/RN, v. 17, n. 1/2, p. 93-111, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/10176. Acessado em: 10 jan. 2021.
DANTAS, B. G.; SAMPAIO, J. A. L.; CARVALHO, M. R. G. de. “Os povos indígenas no Nordeste brasileiro: um esboço histórico”. In: CARNEIRO DA CUNHA, M. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo/SP: Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992, p. 431-456.
D’ANGELIS, W. da R. “Projeto Web Indígena”. In: D’ANGELIS, W. da R. (org.). Revitalização de línguas indígenas: o que é? Como fazemos. Campinas/SP: Curt Nimuendajú: Kamuri, 2019a, p. 155-168.
D’ANGELIS, W. da R. “Línguas indígenas no Brasil: quantas eram, quantas são, quantas serão?”. In: D’ANGELIS, W. da R. (org.). Revitalização de línguas indígenas: o que é? Como fazemos. Campinas/SP: Curt Nimuendajú: Kamuri, 2019b, p. 13-28.
D’ANGELIS, W. da R.; VEIGA, J. “Revitalização linguística: o que aprendemos”. In: D’ANGELIS, W. da R. (org.). Revitalização de línguas indígenas: o que é? Como fazemos. Campinas/SP: Curt Nimuendajú: Kamuri, 2019, p. 169-184.
DEON, G. A. Citogenética comparativa e estruturação populacional em Neoplecostomus (Siluriformes: Loricariidae) em afluentes do Rio Paraná. 2017. 73f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa/PR, 2017.
DURAZZO, L. M. Cosmopolíticas tuxá: conhecimentos, ritual e educação a partir da autodemarcação de Dzorobabé. 2019. 283f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, 2019.
DURAZZO, L.; VIEIRA, J. G. “Língua indígena no Submédio São Francisco: Tuxá, Truká e a rede procá de revitalização político-linguística do Dzubukuá”. In: 42º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 2018. Anais do 42º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu/MG: [S.L.], 2018, p. 1-15.
ESTEVÃO, C. “O ossuário da “Gruta-do-Padre” em Itaparica e algumas notícias sobre remanescentes Indígenas no Nordeste”. In: Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro/RJ, v. XIV - XVII, p. 151-240, 1942.
FABIAN, J. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Tradução de D. J. Duarte. Petrópolis/RJ: Vozes, 2013.
FAUSTO, C. Inimigos fiéis: história, guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo/SP: Editora da Universidade de São Paulo, 2014.
FELINTO, E. “O oceano digital: imaginário marinho, tecnologia e identidade em Vilém Flusser”. Galáxia, São Paulo/SP, Online, n. 39, p. 110-123, 2018.
FERRARI, A. T. Os Kariri, o crepúsculo de um povo sem história. São Paulo/SP: Publicações avulsas da revista Sociologia, 1957.
FRANCHETTO, B. “Língua(s): cosmopolíticas, micropolíticas, macropolíticas”. Campos, Curitiba/PR, Online, v. 21, n. 1, p. 21-36, 2020. DOI: 10.5380/cra.v21i1.70519. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/70519. Acessado em: 1 fev. 2021.
FRANCO, C. L. B. Territórios e identidades: dinâmicas socioespaciais dos índios Xucuru-Kariri residentes em Caldas-MG. 2013. 74f. Monografia de conclusão de curso (Graduação em Geografia) – Instituto de Ciências da Natureza, Universidade Federal de Alfenas, Alfenas/MG, 2013.
GALVÃO, E. Índios do Brasil: áreas culturais e áreas de subsistência. Salvador/BA: Universidade Federal da Bahia: Centro Editorial e Didático, 1973.
GARCIA, R. “Explicação”. In: MAMIANI, L. V. Catecismo Kiriri. Rio de Janeiro/RJ: Imprensa Nacional, 1942, p. VII-XXIX.
HOHENTHAL, W. “Notes on the Shucurú Indians of Serra de Ararobá, Pernambuco, Brazil”. In: Revista do Museu Paulista, Nova Série, São Paulo/SP, v. 8, p. 93-166, 1954.
HOHENTHAL JR., W. D. “As tribos indígenas do médio e baixo São Francisco”. In: Revista do Museu Paulista, Nova Série, São Paulo/SP, v. XII, p. 37-86, 1960.
IVO, I. P. “Revitalização de línguas indígenas: do que estamos falando?”. In: D’ANGELIS, W. da R. (org.). Revitalização de línguas indígenas: o que é? Como fazemos. Campinas/SP: Curt Nimuendajú: Kamuri, 2019, p.43-64.
JAKOBSON, R. Lingüística e comunicação. São Paulo/SP: Editora Cultrix, 1989.
KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução de B. Perrone-Moisés, São Paulo/SP: Companhia das Letras, 2015.
LATOUR, B. Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. São Paulo/SP: Ubu Editora, 2020.
LEMOS BARBOSA, Pe. A. Pequeno vocabulário Tupi-Português. Rio de Janeiro/RJ: Livraria São José, 1951.
LINDOSO, D. “Na aldeia de Ia-ti-lhá: etnografia dos índios Tapuias do Nordeste”. In: ALMEIDA, Luiz Sávio de et. al. (org.). Resistência, memória, etnografia – Índios do Nordeste: temas e problemas, v. 8. Maceió/AL: EDUFAL, 2007, p. 25-50.
LOPES, F. M. Missões religiosas: índios, colonos e missionários na colonização da Capitania do Rio Grande do Norte. 1999. 210f. Dissertação (mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, 1999.
MAHER, T. M. “Sendo índio na cidade: mobilidade, repertório linguístico e tecnologias”. Revista da Anpoll, Florianópolis/SC, v. 1, n. 40, p. 58-69, 2016. DOI: 10.18309/anp.v1i40.1015. Disponível em: https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/1015. Acessado em: 10 jan. 2021.
MAHER, T. de J. M. Ser professor sendo índio: questões de lingua(gem) e identidade. 1996. 261f. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 1996.
MARTINS, S. A. C. Os Caminhos da Aldeia… Índios Xukuru-Kariri em Diferentes Contextos Situacionais. 1993. 171f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pernambuco, Recife/PE, 1993.
MARRAS, S. “O Brasil e os brasis no Antropoceno: bifurcações à vista”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 77, p. 126-142, 2020. DOI: 10.11606/issn.2316-901X.v1i77p126-142. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/178747. Acessado em: 12 jan. 2021.
MARTINS, S. A. C. “Os caminhos das aldeias Xucuru-Kariri”. In: OLIVEIRA, J. P. de (org.). A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro/RJ: Contra Capa Livraria, 1999, p. 197-228.
MBEMBE, A. “Necropolitics”. Public Cuture, Duke, v. 15, n. 1, p. 11-40, 2003. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2695873/mod_resource/content/1/Mbembe_Necropolitics.pdf. Acessado em: 14 jan. 2021.
MEADER, R. E. Índios do Nordeste: levantamento sobre os remanescentes tribais do Nordeste brasileiro. Tradução de Y. Leite, revisão de A. D. Rodrigues. Brasília/DF: Summer Institute of Linguistics, Série Lingüística, n. 8, 1978.
MELATTI, J. C. “Capítulo B1 – Nordeste”. In: MELATTI, J. C. Áreas Etnográficas da América Indígena. Brasília/DF: DAN/ICS/UnB, retocado em 2016. Disponível em: http://www.juliomelatti.pro.br/. Acessado em: 24 dez. 2020.
MELATTI, J. C. Índios do Brasil. São Paulo/SP: Ed. Universidade de São Paulo, 2014.
MELLO, L. G. “Notas etnográficas – os índios Fulniô de Águas Belas”. In: Symposium - Revista da Universidade Católica de Pernambuco, Recife/PE, v. 18, n. 2, p. 69-95, 1976.
MORAES, V. C. “Reflexões acerca das línguas indígenas do Nordeste e sua invisibilização”. In: 32ª REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 2020. Anais da 32ª Reunião Brasileira de Antropologia. Rio de Janeiro/RJ: UERJ, 2020, p. 1-30 (no prelo). Disponível em: https://www.32rba.abant.org.br/simposio/view?ID_SIMPOSIO=44. Acessado em: 8 jan. 2021.
NIKULIN, A.; CARVALHO, F. O. de. “Estudos diacrônicos de línguas indígenas brasileiras: um panorama”. Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli, Crato/CE, v. 8, n. 2, p. 255-305, 2019. DOI: 10.47295/mren.v8i2.1910. Disponível em: http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MacREN/article/view/1910. Acessado em: 10 jan, 2021.
NOGUEIRA, A. C. C.. Diagnóstico ambiental participativo: estudo de caso na comunidade indígena xucuru-kariri em Caldas/MG. 2015. 155f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Instituto de Ciência e Tecnologia, Universidade Federal de Alfenas, Poços de Caldas/MG, 2015.
OLIVEIRA, J. P. de. “Uma etnologia dos ‘índios misturados’? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais”. Mana, Rio de Janeiro/RJ, v. 4, n. 1, p. 47-77, 1998. DOI: 10.1590/S0104-93131998000100003. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93131998000100003. Acessado em: 10 jan. 2021.
ORLANDI, E. P.; SOUZA, T. C. C.. “A língua imaginária e a língua fluida: dois métodos de trabalho com a linguagem”. In: ORLANDI, E. P. (org.). Política lingüística na América Latina. Campinas/SP: Pontes, 1988.
PARISI, R. S. B.. Xucuru-kariri: a reconstituição da trajetória de um grupo indígena remanejado e suas habitações e “novaterra”. 2008. 205f. Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) – Escola de Engenharia, Universidade de São Paulo, São Carlos/SP, 2008.
PEIXOTO, J. A. L. Memórias e imagens em confronto: os Xukuru-Kariri nos acervos de Luiz Torres e Lenoir Tibiriçá. 2013. 140f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Centro de Ciências Aplicadas e Educação, Centro de Ciências Humanas, Letras e Arte, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, 2013.
PINTO, E. Etnologia brasileira (Fulniô – os últimos tapuias). São Paulo/SP: Companhia Editora Nacional, 1956.
POMPEU SOBRINHO, T. “Os tapuias do Nordeste e a monografia de Elias Herckman”. In: Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza/CE, ano XLVIII, v. 48, p. 7-28, 1934.
QUEIROZ, J. M. C. de. Um estudo gramatical da língua Dzubukuá, família Karirí. 2012. 427f. Tese (Doutorado em Linguística) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, 2012.
PUNTONI, P. A Guerra dos Bárbaros: povos indígenas e a colonização do Sertão Nordeste do Brasil, 1650-1720. São Paulo: Hucitec, Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp, 2002.
RAMOS, A. R. “Desenvolvimento rima com encantamento”. Maloca – Revista de Estudos Indígenas, v. 1, n. 1, p. 28-52, 2019. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/13196. Acessado em: 07 jan. 2021.
REESINK, E. “Índio ou caboclo: notas sobre a identidade étnica dos índios no Nordeste”. In: Universitas, Salvador/BA, v. 32, p. 121-137, 1983.
SAINT-ADOLPHE, J. C. R. M. de. Diccionario geographico, historico e descriptivo, do Imperio do Brazil. Tradução de C. L. de Moura. 1º Tomo. Paris: J.P. Aillaud Ed., 1845.
SANTOS, G. dos. “Do multilinguismo generalizado ao multilinguismo localizado”: políticas de redução da diversidade linguística na história social linguística do Brasil”. Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli, Crato/CE, v. 8, n. 2, p. 237-254, 2019. DOI: 10.47295/mren.v8i2.1951. Disponível em: http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MacREN/article/view/1951. Acessado em: 10 jan. 2021.
SILVA, B. S. da. Currículos e identidades: tiroteio narrado ao som do Maracá. 2017. 345f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 2017.
SILVA, B. S. da. Educação Escolar indígena. Mas, o que é mesmo uma escola diferenciada? Trajetória, equívocos e possibilidades no contexto da E. E. Indígena Xucuru Kariri Warcanã de Aruanã (Caldas MG). 2010. 123f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 2010.
SILVA, M. E. F. da. A (des) territorialização do povo Xukuru-Kariri e o processo de demarcação das terras indígenas no município de Palmeira dos Índios – Alagoas. 2004. 119f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Sergipe, Aracaju/SE, 2004.
SILVA, R. S. da; LEVY, A. D. “Índios Kariri: o grafismo do artefato para a criação de uma fonte tipográfica digital”. Projética, Londrina/PR, v. 8, n. 2, p. 29-50, 2017. DOI: 10.5433/2236-2207.2017v8n2p29. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/article/view/27378. Acessado em: 08 jan. 2021.
SILVA, W. F. da. “Essa terra é complicada!”: território e etnicidade entre os Xucuru-Kariri em Taquarana (AL). 2017. 163f. Monografia de conclusão de curso (Licenciatura em Ciências Sociais) – Instituto de de Ciências Sociais, Universidade Federal de Alagoas, Maceió/AL, 2017.
SILVA, W. F. da. “É de família, é tradição”: território e organização social entre os Xukuru-Kariri no agreste alagoano. 2020. 223f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ, 2020.
SILVA JR., A. B. da. Aldeando sentidos: os Xukuru-Kariri e o serviço de proteção aos índios no agreste alagoano. 2007. 132f. Dissertação (Mestrado em História Social) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, 2007.
SOUZA, P. D. dos S.; RODRIGUES, J. J. S.; ALMEIDA, F. L.; SOUZA, É. M. F. “The Kiriri of Bahia’ ‘Sertons’: discussing documentation, revitalization and language”. Cadernos de Linguística, Online, v. 1, n. 3, p. 1-20, 2020. DOI: 10.25189/2675-4916.2020.V1.N3.ID234. Disponível em: https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/234. Acessado em: 30 dez. 2020.
SOUZA, R. R. de. A casa da ciência do povo Kiriri de Muquém do São Francisco/BA. 2011. 50f. Monografia de conclusão do curso (Magistério Indígena) – Secretaria de Educação do Estado da Bahia, Muquém do São Francisco/BA, 2011.
SOUZA SANTOS, B. de. “Para além do pensamento abissal: das linhas a uma ecologia de saberes”. Novos estud. - CEBRAP, São Paulo/SP, n. 79, p. 71-94, 2007. DOI: 10.1590/S0101-33002007000300004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300004&lng=en&nrm=iso>. Acessado em: 07 jan. 2021
URBAN, G. “A história da cultura brasileira segundo as línguas nativas”. In: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia da Letras/Secretaria Municipal de Cultura/FAPESP, 1992, p. 87-102.
VIDAL, L. “Iconografia e grafismos indígenas, uma introdução”. In: VIDAL, L. (org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo/SP: Studio Nobel: FAPESP: Editora da Universidade de São Paulo, 2000, p. 13-17.
VIEGAS, M. E. F. da. “Terra Indígena Xukuru-Kariri: avanços e recuos”. Diversitas Journal, Santana de Ipanema/AL, v. 4, n. 3, p. 848-867, 2019. DOI: 10.17648/diversitas-journal-v4i3.909. Disponível em: https://periodicos.ifal.edu.br/diversitas_journal/article/view/909. Acessado em: 11 jan. 2021.
VIEGAS, S. de M. Terra calada: Os Tupinambá na Mata Atlântica do Sul da Bahia. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.
VIEIRA, J. G.; AMOROSO, M.; VIEGAS, S. de M. “Apresentação – Dossiê Transformações das territorialidades ameríndias nas Terras Baixas (Brasil)”. Revista de Antropologia, São Paulo/SP, v. 58, n. 1, p. 11-29, 2015. DOI: 10.11606/2179-0892.ra.2015.102098. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/102098. Acessado em: 03 jan. 2021.
Downloads
Additional Files
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))
- Sem título (Português (Brasil))