A ARQUEGENEALOGIA COMO CRÍTICA À INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PENSAMENTO: BREVE ANÁLISE DE TRÊS VERDADES DO DISCURSO PROGRESSISTA

Autores

  • João Kogawa Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Dênis Silva Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v7i1.52554

Resumo

Neste artigo, analisamos três interdições do discurso progressista que, à luz da arquegenealogia
foucaultiana, inviabilizam a auto constituição do sujeito racional. Isso se configura em
um setor específico do discurso progressista atrelado ao político, mais particularmente,
à opção partidária. Nesse sentido, tanto o conservador quanto o progressista operam na
mesma lógica, a saber: (i) interditando a moderação (verdade no 1); (ii) restringindo a
existência ao político e o político ao partidário (verdade no 2); (iii) impondo a união como
forma de garantir um pensamento homogêneo (verdade no 3). Tomamos como materialidade
comentários que circularam na internet sobre a entrevista concedida por Ney Matogrosso
ao jornal O Globo em 11 de julho de 2021.

Biografia do Autor

João Kogawa, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor do Departamento de Letras e do Programa de Pós-graduação em Letras da
Universidade Federal de São Paulo. Coordenador do GP/CNPQ Semiologia & Discurso.
https://orcid.org/0000-0001-8285-9932.E-mail: kogawa@unifesp.br

Dênis Silva, Universidade Federal de São Paulo

Aluno do curso de Letras da Universidade Federal de São Paulo. Bolsista PIBIC/CNPq
Unifesp emembro do GP/CNPQ Semiologia & Discurso. https://orcid.org/0000-0001-
7965-4071. E-mail: denis.silva@unifesp.br

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Publicado

2022-05-18

Edição

Seção

Dossiês