DO DISCURSO SOBRE A CULTURA E A MORTE

UMA ANÁLISE DA TRILHA MUSICAL DE VIVA, A VIDA É UMA FESTA NA CONDIÇÃO DE DISPOSITIVO DISCURSIVO

Autores

  • Íngrid Lívero Universidade Estadual de Maringá
  • Pedro Navarro Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.2024.v9n1.62577

Resumo

Em meio aos discursos que circulam na atualidade, diversos elementos da grande rede de poder que os maneja se constituem objetos de investigação acadêmica, bem como de análise social. No que diz respeito a discursos semiológicos, o meio cinematográfico de animação vem desempenhando papel preponderante não só nas possíveis condutas que os sujeitos podem assumir, mas também na manutenção de memórias e de aspectos culturais. Diante desse potencial, o presente artigo propõe  uma leitura discursiva da constituição musical e imagética do filme de animação Viva, a vida é uma festa (2017), pautada nos conceitos teórico-metodológicos desenvolvidos  com base nos estudos de Michel Foucault, principalmente no que o filósofo denomina dispositivo (FOUCAULT, 2019), na defesa da existência de um dispositivo musical-cinematográfico (JORDÃO, 2022), cuja configuração produz saberes a respeito da cultura mexicana veiculada no filme. Por essa produção e a partir da análise de sequências enunciativas, conforme preconiza o método arqueogenealógico foucaultiano, é possível rastrear os modos pelos quais o dispositivo atua na tríade afetos, emoções e memória, em um incessante processo de (re)construção das subjetividades memoriais e culturais a partir dos produtos fílmicos.

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Publicado

2024-06-06

Edição

Seção

Artigos