QUEM ACENDEU O PAVIO?

A PRÁTICA DE ENSINO COM O GÊNERO CANÇÃO À LUZ DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E DA PERSPECTIVA ENUNCIATIVO-DISCURSIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.2024.v9n1.62833

Resumo

Trata-se de uma abordagem concernente a práticas pedagógicas com o gênero canção. Como base teórico-metodológica, no plano linguístico, amparamo-nos, nas concepções de língua, linguagem e gênero do discurso conforme aquelas desenvolvidas pelo círculo de Bakhtin; no campo educacional, recorremos a teoria crítica da educação, a saber, a Pedagogia Histórico-Crítica, idealizada por Saviani e desenvolvida coletivamente por pesquisadores. Evidenciamos as contradições inerentes ao sistema capitalista e seus reflexos na língua, nos gêneros e nos processos educacionais. Defendemos a abordagem ampla dos enunciados, observando sua historicidade assim como as particularidades do gênero em estudo, indo além do gosto pessoal e das fórmulas espontaneístas no desenvolvimento das práticas de ensino. Por fim, analisamos brevemente a canção “Pavio do destino”, abordando os reflexos das contradições sociais por ela evidenciadas.

Biografia do Autor

Rodrigo Gonçalves Dias Pitta, PMVV / PPGE-Ufes

Professor da Rede Municipal de Vila Velha desde 2004. Graduado em Letras/Português pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em 2002; Mestre em Letras pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) em 2018; Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). 

Sheila Cristina Trevisol Guimarães, Pefeitura Municipal de Cachoeiro / SEDU / Ufes-PPGE

Mestra em Letras pelo Instituto Federal do Espírito Santo. Possui Especialização em Língua Portuguesa e Graduação em Letras pelo Centro Universitário São Camilo. Pesquisa Educação Estética e Formação de leitores literários. É professora de Língua Portuguesa/Literatura da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim (desde 2008) e da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (desde 2009). Tem interesse por Paulo Freire, Bakhtin, Antonio Candido e Maurice Blanchot. Idealizadora do projeto "Literacura - A cura pela palavra literária".

Maria Amélia Dalvi Salgueiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Licenciada e mestra em Letras, doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) (2001-2010). Realizou estágio pós-doutoral em Letras junto à Universidade Federal de Goiás (2015-2016) e à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2022-2023). Foi professora da educação básica (2003-2009), atuando nas redes pública e privada. Desde 2010, atua no magistério superior na Universidade Federal do Espírito Santo, como professora do Departamento de Linguagens, Cultura e Educação, do Programa de Pós-graduação em Letras (onde atualmente exerce mandato como coordenadora) e do Programa de Pós-Graduação em Educação. 

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Publicado

2024-06-06

Edição

Seção

Artigos