Línguas indígenas: memória, arquivo e oralidade
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v1i2.7710Palavras-chave:
Oralidade, Formas de escritura, ArquivoResumo
Pensamos, aqui, discutir que, diferentemente de nossa sociedade, nas sociedades de oralidade, o domínio é do oral, e este deve ser analisado na sua própria materialidade e não a partir da sua visibilidade em línguas de escrita. Sob este enfoque, é possível se falar da constituição de um tipo de memória, que é feita por uma forma de inscrição que permite ao mesmo tempo preservar a história do grupo e compreender o que é oralidade. Trata-se de se pensar a oralidade, como produto da história (quando não houve a passagem para a escrita) e como lugar só- cio-histórico de produção de sentidos, enfim como prática social de uma linguagem com uma materialidade específica, a oralidade. Além disso, chamamos a atenção para o fato de que a inscrição da memória se traduz nas diferentes formas de escritura que, sem se opor à oralidade, constituem e definem a própria oralidade e constituem o arquivo nas sociedades onde predomina a oralidade.Downloads
Publicado
2017-02-10
Edição
Seção
Artigos