A bixa-preta no funk do Rio de Janeiro: relatos etnográficos das interseções da pessoa negra e LGBTQIA+
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v6i1.41146Palavras-chave:
funk, alegoria, corpo, LGBTQIA , etnografia, negro,Resumo
O artigo constrói a partir de seis indivíduos, de 20 a 30 anos, na cidade do Rio de Janeiro, um relato etnográfico que coloca em quadro as possíveis coalizões LGBTQIA+ que se intersecionam à vida da pessoa negra. São exploradas alegorias narrativas que descrevem histórias sobre afetos e pertencimento, e, desta forma, explicita concretude nas relações entre a cultura pop e o corpo, fazendo ver: imagens, performances, falas, arte, vestimentas, vaidades, erotismos, violências e embates; enquanto marcadores das experiências estéticas do funk carioca. Seus corpos e expressões expõem problemáticas específicas, revelando conteúdos sociopolíticos, dando tessitura às vozes que se expandem, em movimentos característicos desse lugar de fala que revela seu ethos.
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