Leopoldo Miguéz, um Prometeu na República
Resumo
O presente artigo desenvolve uma reflexão sobre a atuação do compositor Leopoldo Miguéz como diretor do Instituto Nacional de Música (INM) no princípio da República, tomando como ponto de partida o contexto de estreia em 1892 de seu poema sinfônico intitulado Prometeu, durante o governo do marechal Floriano Peixoto. A análise de suas injunções políticas e também das críticas e comentários publicados na imprensa permite considerar o papel de Oscar Guanabarino e as motivações que opõem o compositor e o crítico, tendo em vista alguns dos projetos desenvolvidos pelo primeiro à frente do INM.Palavras-chave
História institucional – Leopoldo Miguez, Prometeu, Instituto Nacional de Música, Oscar Guanabarino