Sobre a Revista
Fundada em 1934, a Revista Brasileira de Música é reconhecida hoje como o primeiro periódico acadêmico-científico de música do Brasil. Ao longo de suas mais de oito décadas de existência, tem fomentado a produção e a disseminação do conhecimento científico e artístico no campo da música, em diálogo com áreas afins, através da publicação de artigos completos, entrevistas, resenhas, informes e partituras. A Revista Brasileira de Música apresenta pesquisas originais refletindo o estado atual de conhecimento na área, atendendo a um espectro diversificado de leitores: de estudantes e pesquisadores da área a educadores, historiadores, antropólogos, sociólogos e estudiosos da cultura em geral. Publicação do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Revista Brasileira de Música veicula textos em português, inglês e espanhol. Em versão eletrônica de acesso gratuito, com periodicidade semestral, de circulação nacional e internacional, a revista está indexada nas bases RILM Abstracts of Music Literature e The Music Index-EBSCO. Em avaliação do Qualis Periódicos (2017-2021), a Revista Brasileira de Música foi classificada no estrato A3. Identificadores DOI são atribuídos a todos os trabalhos aceitos para publicação.
Foco e escopo
Fundada em 1934, a Revista Brasileira de Música foi o primeiro periódico acadêmico-científico de música do Brasil. Tem como missão fomentar a produção e disseminação do conhecimento científico e artístico no campo da música, em diálogo com áreas afins, através da publicação de artigos completos, entrevistas, resenhas, partituras e informes. Apresenta pesquisas originais, refletindo o estado atual de conhecimento na área, atendendo a um espectro diversificado de leitores, de pesquisadores de música e músicos a educadores, historiadores, antropólogos, sociólogos e estudiosos da cultura.
Publicação do Programa de Pós-graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Revista Brasileira de Música publica textos em português, inglês e espanhol. Em versão eletrônica de acesso gratuito, com periodicidade semestral, de circulação nacional e internacional, a revista está indexada nas bases RILM Abstracts of Music Literature e The Music Index-EBSCO. Em avaliação do Qualis Periódicos (2017-2021), a Revista Brasileira de Música foi classificada no estrato A3. A partir de 2020, identificadores DOI serão atribuídos a todos os trabalhos aceitos para publicação.
Processo de avaliação por pares
A revista conta com pareceristas de notório saber, especialistas reconhecidos aos quais os originais são submetidos para aprovação. As submissões são enviadas a dois ou mais avaliadores, sem a identificação de autoria. Uma vez aprovadas, as submissões são selecionadas para publicação pela Comissão Editorial.
Política de acesso livre
Esta revista oferece acesso livre ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico leva à democratização do conhecimento.
Comissão de avaliadores ad hoc
Adriano Monteiro (UFG)
Alexandre Brasil (UERJ)
Alexandre Fenerich (UNIRIO)
Alexandre Rosa (OSESP)
Alexandre Zamith (UNICAMP)
Aline Couri (EBA-UFRJ)
Álvaro Simões Corrêa Neder (UNIRIO)
André Luiz Gonçalves de Oliveira (UNICAMP)
Andrea Adour (EM-UFRJ)
Antonio Guedes (EBA-UFRJ)
Ariane Holzbach (UFF)
Bibiana Bragagnolo (UFMT)
Carlos Henrique Guadalupe Silveira (Doutor pela Université Lumière Lyon 2)
Cristiane Lima (UFSB)
Damyler Cunha (UFS)
Daniel Luís Barreiro (UFU)
Daniel Puig (UFSB)
Daniel Quaranta (UFJF-UNIRIO)
Danielle Crepaldi Carvalho (FBN)
Danilo Rossetti (UFMT)
Davi Donato (Doutor pela USP)
Débora Opolski (UFPR)
Demian Garcia (UNESPAR)
Eduardo Gonçalves dos Santos (UFMT)
Eduardo Santos Mendes (USP)
Eduardo Vicente (USP)
Fernando Morais da Costa (UFF)
Frederico Barros (EM-UFRJ)
Gabriel Rimoldi (CEMCPC-Uberlândia)
Georgia Cynara de Souza (UEG)
Giulio Draghi (EM-UFRJ)
Guilherme Bertissolo (UFBA)
Guilherme Maia (UFBA)
Gustavo Penha (UFMS)
Helen Gallo Dias (UNESP)
Ilza Nogueira (UFPB)
Ivan Capeller (ECO-UFRJ)
Ivan Simurra (UFAC)
Jalver Bethônico (UFMG)
Joana Cunha de Holanda (UFRN)
João Luiz Vieira (UFF)
João Svidzinski (CICM-Universidade Paris 8)
José Augusto Mannis (UNICAMP)
José Cláudio Castanheira (UFSC)
Juliano Oliveira (Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto)
Leonardo De Marchi (ECO-UFRJ)
Leonardo Vidigal (UFMG)
Luciana Prass (UFRGS)
Luciane Cardassi (UFBA)
Luigi Irlandini (UDESC)
Lutero da Silva Rodrigues (UNESP)
Manu Falleiros (UNICAMP)
Marcelo Carneiro de Lima (UNIRIO)
Márcia Carvalho (UNIP)
Márcia Taborda (EM-UFRJ)
Marcos Branda Lacerda (USP)
Mauricio Monteiro (Faculdade Cásper Líbero)
Norton Dudeque (UFPR)
Paulo Rios Filho (UFSM)
Ramayana Lira (UNISUL)
Rita de Cássia Domingues dos Santos (UFMT)
Rodolfo Valente (EMESP-Anhembi Morumbi)
Rodrigo Carreiro (UFPE)
Rodrigo Fonseca e Rodrigues (FUMEC)
Rogério Costa (USP)
Schneider Ferreira de Souza (SEEDUC-Rio de Janeiro)
Sergio Kafejian (FASM)
Sílvia Martínez (Universitat Autònoma de Barcelona)
Stéphan Schaub (UNICAMP)
Tadeu Taffarello (UNICAMP)
Tatiana Catanzaro (UnB)
Teresinha Prada (UFMT)
Valério Fiel da Costa (UFPB)
Virgínia Flores (UNILA)
Histórico do periódico
Fundada em 1934, a Revista Brasileira de Música foi o primeiro periódico acadêmico-científico de música do Brasil. A ideia de uma revista científica dedicada à música foi consequência natural da inserção do então Instituto Nacional de Música na estrutura da primeira universidade pública brasileira, a Universidade do Rio de Janeiro, criada em 7 de setembro de 1920. Sem perder sua característica histórica de centro de formação de músicos, o Instituto Nacional de Música, a partir de então, abriu espaço para novas áreas do conhecimento musical, especialmente após o fim da República Velha e as transformações modernizantes decorrentes da nova ordem política estabelecida no Brasil com a chamada Revolução de 1930.
O Decreto nº 19.852, de 11 de abril de 1931, do ministro Francisco Campos, estabeleceu a reforma do ensino universitário. No Instituto Nacional de Música, uma reforma curricular foi elaborada pela comissão formada por Luciano Gallet, Sá Pereira e Mário de Andrade. Entre as inúmeras propostas, a implementação de novas disciplinas como História da Música e Folclore Nacional. Estavam lançadas, portanto, as bases para a criação da Revista Brasileira de Música. O primeiro número da publicação foi lançado em março de 1934, por uma comissão composta por Guilherme Fontainha, Lorenzo Fernandez, Luiz Moretzsohn e Luiz Heitor Correa de Azevedo. No texto de apresentação do volume, Fontainha (então diretor do Instituto) relata como “faltava ao INM um órgão de publicação onde o aluno pudesse acompanhar todos os passos do progresso musical”. Entre os articulistas deste primeiro número, nomes como Ayres de Andrade, Francisco Mignone, Sá Pereira e Mário de Andrade.
Publicada sem interrupções até 1945, a Revista Brasileira de Música lançou nesta sua primeira etapa vinte e cinco números em dez volumes. Sua publicação seria retomada apenas em 1980, quando da criação na Escola de Música da UFRJ do primeiro programa de pós-graduação em música do país. Sua regularidade, entretanto, dependeu nesta segunda fase do interesse daquele a quem regimentalmente cabia o papel de editor da Revista Brasileira de Música, o diretor da Escola de Música. O último número desta etapa da revista foi publicado assim em 2002, durante a gestão do compositor João Guilherme Ripper. Por iniciativa da Direção e decisão da Congregação da Escola de Música, a Revista Brasileira de Música passou em 2010 à responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Música, com periodicidade semestral.
No período de 2010 e 2019, a revista esteve sob a curadoria da Editora-Chefe Maria Alice Volpe. A partir de 2020, a revista adota um formato incluindo dossiês temáticos vinculados aos Grupos de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Música, tendo como Editores-Chefes os professores João Vicente Vidal e Pauxy Gentil-Nunes, coordenadores do programa.