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O repertório de vilancicos da Capela Real portuguesa (1640-1716): vetores sociolinguísticos, implicações musicais e representação simbólica do poder régio

Resumo

Um dos principais testemunhos da vida musical portuguesa no século XVII e início do século XVIII é a coleção de folhetos de vilancicos impressos para os serviços religiosos da Capela Real Portuguesa a partir de 1640, ano da aclamação do Rei D. João IV como legítimo herdeiro da coroa portuguesa, no seguimento de seis décadas de monarquia dual corporizada na dinastia espanhola dos Habsburgo. Ao longo de setenta e seis anos, os vilancicos foram cantados durante os ofícios de Matinas do Natal, Epifania e Imaculada Conceição, no que assentou uma tradição quase ininterrupta que atravessou diversas gerações da monarquia portuguesa, até conhecer um final abrupto em 1716. Em par com os aspetos de interdependência entre sociedade, religião e poder real, o presente artigo destaca a informação de natureza musical transmitida pelas fontes.

Palavras-chave

Vilancico, folhetos de villancicos, música barroca portuguesa, Capela Real de Lisboa

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