Canções desviantes: momento musical e utopia no cinema queer contemporâneo
Resumo
Músicas são potências afetivas. Quando inseridas em filmes narrativos, são capazes de mover a narrativa para outra dimensão, bem como promover novas formas de engajamento do espectador. Assim, podemos pensar em músicas como forças disruptivas, que emergem da narrativa e produzem um reino de novas possibilidades. Nesse sentido, como podemos observar essa ruptura como uma possível fonte de potências dissidentes? De que formas esses momentos podem dar vazão a formas de afeto “outras”, ou a formas de afeto queer? Baseado principalmente nos conceitos de “afetivo-performativo” em Elena Del Río (2008), “momento musical” em Amy Herzog (2010), e “utopia” em Richard Dyer (2002) e José Muñoz (2009), debruço-me sobre momentos musicais do cinema queer contemporâneo, observando o modo como este cinema se utiliza da música para construir sua tessitura queer.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.47146/rbm.v33i1.33627
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